A Raízen Power alcançou 100 mil consumidores conectados na plataforma de soluções integradas e da empresa, registrando um aumento de 233% na sua carteira em relação a junho do ano passando, quando atendia cerca de 30 mil consumidores.
Em comunicado divulgado nesta quarta-feira, 24 de julho, a empresa informou que em seu último ano-safra (abril/23 a março/24) foram negociados cerca de 3 GW médios no mercado livre de energia. A companhia também dobrou sua atuação em geração distribuída para 67 plantas, ampliou sua presença em mais 12 estados e gerou acima de 265 MW médios de energia renovável.
Em entrevista à MegaWhat no final do ano passado, Jurandir Junior, diretor de Ativos e Operações, e Fábio Marcelino, gerente Comercial da companhia, informaram que a empresa pretender chegar nos 10% de marketshare no ambiente de contratação livre até a safra 2030/2031. Para alcançar a meta, a Raízen Power tem desenhado uma estratégia envolvendo a ampliação das fontes renováveis em seu portfólio, englobando a biomassa e a exploração de outras renováveis, como a solar fotovoltaica e as pequenas centrais hidrelétricas – ambas por meio da geração distribuída.
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“Com um plano de expansão bem estruturado, iremos fortalecer ainda mais o portfólio por meio de um modelo de negócio que prioriza eficiência, qualidade e ofertas personalizadas para todos os tipos de clientes e em diversos formatos”, afirmou Frederico Saliba, CEO da Raízen Power, no comunicado divulgado hoje.
Prévia operacional da Raízen
A venda de energia elétrica pela Raízen no primeiro trimestre do ano-safra de 2024/2025 foi de 8,1 mil GWh, ante 4,5 mil GWh registrados em igual período da safra passada, conforme prévia operacional divulgada nesta terça-feira, 23 de julho. De acordo com a empresa, o aumento nas vendas está em linha com a maior geração e manutenção entre as maiores comercializadoras do país.
A produção de etanol de segunda geração (E2G) subiu 10,39%, saindo dos 7,7 mil m³ registrados na mesma etapa da safra passada para 16,2 mil m³, justificada pelo ritmo “consistente com a capacidade de produção das plantas Costa Pinto e Bonfim”.
Já as vendas de etanol avançaram 18,62%, em R$ 1,3 milhões de toneladas, com preço médio de R$ 2,6 mil a 2,8 mil por tonelada, abaixo dos R$ 3,1 mil registrados na mesma etapa da safra anterior.
