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Rio Grande do Norte quer manter protagonismo eólico e prevê primeira offshore em 2030

O governo do Rio Grande do Norte trabalha com um cenário de iniciar as obras do Porto Indústria Verde entre 2024 e 2025 e, assim, conseguir viabilizar a primeira usina eólica offshore em operação no estado em 2030. A expectativa foi divulgada pela comitiva do estado durante o Brazil Wind Power, realizado nesta terça-feira, 18 de outubro, em São Paulo.

A governadora eleita do Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra, após reunião dos governadores eleitos dos estados do nordeste, em Brasília.
A governadora eleita do Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra, após reunião dos governadores eleitos dos estados do nordeste, em Brasília.

O governo do Rio Grande do Norte trabalha com um cenário de iniciar as obras do Porto Indústria Verde entre 2024 e 2025 e, assim, conseguir viabilizar a primeira usina eólica offshore em operação no estado em 2030. A expectativa foi divulgada pela comitiva do estado durante o Brazil Wind Power, realizado nesta terça-feira, 18 de outubro, em São Paulo.

A governadora Fátima Bezerra participou do evento e assinou dois memorandos de entendimento (MoU) com a Nordex Acciona e Siemens Gamesa. Os memorandos permitem a colaboração entre empresas e o governo do estado no desenvolvimento do porto, buscando viabilizar a indústria de eólica offshore, hidrogênio verde e outras atividades no Rio Grande do Norte.

O novo porto será constituído no modelo de Política Público-Privada (PPP) e será instalado no litoral norte do estado, numa área de mais de 3.300 hectares e com o objetivo de atender por 50 anos o crescimento do setor industrial de forma estratégica: em frente aos empreendimentos que estão sendo desenvolvidos na costa do estado.

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“Esse é um diferencial que muito importante para a gente, que ao contrário de outros estados que vão adaptar as suas estruturas [portuárias] para o offshore, no nosso caso, a gente começa com uma modelagem e um porto voltado para essa vocação [offshore]”, disse a governadora do Rio Grande do Norte.

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O Porto Indústria Verde é considerado primordial para que o estado mantenha no offshore o mesmo protagonismo eólico que tem no onshore. Segundo Fátima Bezerra, estudos indicam que o Rio Grande do Norte tem potencial de 140 GW, combinados os recursos eólicos (on e offshore) e do hidrogênio verde.

“No que depender do governo, nós não mediremos esforços e continuaremos não medindo para que o Rio Grande do Norte, que é líder da produção eólica, se Deus quiser, esteja à altura de exercer esse novo protagonismo que é o da eólica offshore começar pelo estado”, disse a governadora.

Segundo dados da Abeeólica de setembro deste ano, o estado possui a liderança em capacidade instalada no país, com mais de 6,76 GW em 221 parques e 2.735 aerogeradores. Na sequência, está o Piauí, com quase 6,26 GW em 237 parques e 2.521 aerogeradores, e o Piauí, com quase 2,8 GW em 91 parques e quase 1,1 mil aerogeradores.

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