A venda da refinaria Lubrificantes e Derivados de Petróleo do Nordeste (Lubnor) será analisada pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). A alienação havia sido aprovada pela superintendência geral, mas será reavaliada pelo Tribunal a pedido dos conselheiros Victor Fernandes e Lenisa Prado.
A refinaria cearense foi vendida em maio do ano passado para o grupo Grepar por US$ 34 milhões, porém o processo não foi concluído. A Lubnor tem capacidade de processamento autorizada de 10,4 mil barris/dia para produção de asfalto e de lubrificantes naftênicos.
Venda UEGA
Com contrato de compra e venda de gás natural para a termelétrica Araucária (484 MW) até o final de 2023, na modalidade interruptível, a Petrobras e a Copel anunciaram a venda de suas respectivas participações na unidade. A estatal detém 18,8% de participação da usina, enquanto o grupo paranaense conta com 81,2%.
Em 2022, as companhias lançaram um teaser referente à venda conjunta da termelétrica, que está em operação desde 2002, e não tem contrato de venda de energia, operando quando despachada, em regime Merchant. Os interessados tinham até 3 de fevereiro para assinar os acordos de confidencialidade para avanças nas tratativas.
Em comunicado, a Petrobras informou que os potenciais compradores qualificados para esta fase receberão uma carta de processo contendo informações sobre o ativo, além de instruções referentes a venda, orientações para a preparação e apresentação de propostas não vinculativas.
O processo de alienação da UTE Araucária está alinhada à estratégia de otimização do portfólio e à melhora de alocação do capital da Petrobras, segundo informe da companhia.
Já a Copel busca consolidar sua posição no mercado por meio de investimentos em geração renovável. Para o diretor de Desenvolvimento de Negócios da companhia, Cássio Santana, a venda da unidade permitirá que players do setor possam adquirí-la em totalidade.