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Reciclagem de ativos de energia segue no foco da estratégia da Raízen

Reciclagem de ativos de energia segue no foco da estratégia da Raízen

A geração de energia própria da Raízen cresceu 14,5% no primeiro trimestre do ano safra 2024/2025, a 779 GWh, mas a companhia continua trabalhando na reciclagem de seu portfólio de geração de energia elétrica, para continuar crescendo e atraindo novos clientes.

Em teleconferência sobre os resultados do trimestre, o presidente da Raízen, Ricardo Mussa, disse que a companhia “não é apaixonada em geração de energia elétrica”, mas sim em levar as melhores opções aos seus clientes. “Já temos mais de 100 mil clientes na base e a GD é uma forma de chegar nesse cliente”, explicou, se referindo aos ativos de geração distribuída.

Em abril, a Raízen fechou uma operação relevante, ao vender 31 projetos de usinas de geração solar distribuída à Élis Energia, controlada do Pátria Investimentos, por até R$ 700 milhões que serão pagos à medida em que os ativos forem desenvolvidos e entregues à compradora até o fim de 2025.

Segundo Mussa, os ativos de geração, incluindo GD, contribuem para que a Raízen aumente sua base de clientes. “Quando eles servem a esse propósito, a gente recicla o portfólio para continuar investindo. Então, espere sim uma movimentação cada vez maior de reciclagem de portfólio de energia elétrica”, completou.

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No trimestre, o preço médio da energia elétrica própria da Raízen caiu 15,9%, a R$ 211/MWh, mas o maior volume negociado foi por meio da comercializadora, que viu uma alta de 89,2% no total, a 7.327 GWh.

A companhia teve lucro líquido de R$ 1,05 bilhão no trimestre, aumento de 64,7% na comparação com o mesmo intervalo do ano safra anterior. A receita operacional líquida cresceu 18,3%, a R$ 57,7 bilhões, e o resultado antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) cresceu 14%, a R$ 4,7 bilhões.