A americana AES, que no Brasil controla a AES Brasil, informou que deve ter uma baixa contábil antes de impostos entre US$ 450 milhões e US$ 550 milhões nos resultados do segundo trimestre deste ano, por conta da aprovação do plano da Bulgária para encerrar o uso de termelétricas a carvão até 2038.
A AES opera na Bulgária uma termelétrica a carvão de 600 MW de potência, localizada no complexo de Maritza, no sul do país. Segundo a companhia, a usina assegura cerca de 5% da oferta de energia elétrica no país.
A baixa contábil será reflexo da perspectiva de encerramento das operações da usina até 2038, em cumprimento às novas regras. A AES informou ainda que não há alteração na capacidade da usina de cumprir o contrato de compra de energia (PPA, na sigla em inglês) vigente, até 2026, e nem há perspectiva de impacto material no fluxo de caixa da termelétrica.
No Brasil, a matriz da AES é 100% renovável, por meio de usinas das fontes hídrica, solar e eólica.