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Eneva quer incluir Termofortaleza em leilões de reserva de capacidade

A Eneva planeja recontratar a capacidade da recém-adquirida Termofortaleza por meio de um contrato de longo prazo. Para isso, a companhia estuda inscrever a térmica nos próximos leilões que permitam a participação desse tipo de usina, incluindo os certames de reserva de capacidade. "O nosso objetivo é conseguir a recontratação da capacidade da Termofortaleza por meio de um contrato de longo prazo. A usina tem potencial para operar sem necessitar de grandes investimentos por mais 15 anos, pelo menos. Nossa

Eneva quer incluir Termofortaleza em leilões de reserva de capacidade

A Eneva planeja recontratar a capacidade da recém-adquirida Termofortaleza por meio de um contrato de longo prazo. Para isso, a companhia estuda inscrever a térmica nos próximos leilões que permitam a participação desse tipo de usina, incluindo os certames de reserva de capacidade.

“O nosso objetivo é conseguir a recontratação da capacidade da Termofortaleza por meio de um contrato de longo prazo. A usina tem potencial para operar sem necessitar de grandes investimentos por mais 15 anos, pelo menos. Nossa estratégia é participar dos leilões da Aneel que devem ocorrer no final deste ano e no início de 2023, inclusive o de reserva de capacidade. Entendemos que a Termofortaleza é importante para a segurança energética do país e, sobretudo, da região Nordeste”, afirmou o diretor de Marketing, Comercialização e Novos Negócios da Eneva, Marcelo Lopes.

A Termofortaleza, cuja aquisição foi concluída pela Eneva esta semana, tem contrato de fornecimento de energia com a distribuidora Enel Ceará (antiga Coelce) até 2023. Após essa data, a térmica estará descontratada. De 327 megawatts (MW) de capacidade instalada, a usina foi implantada a partir do Programa Prioritário de Termeletricidade (PPT), lançado em 2000, durante o governo Fernando Henrique Cardoso, em meio a uma grave crise energética que culminou com um racionamento de energia no ano seguinte.

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Em comunicado divulgado esta semana, a Eneva informou que a aquisição da Termofortaleza “está alinhada com o planejamento estratégico da companhia e fortalece a atuação do grupo no mercado de geração de energia na região nordeste do Brasil”.

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A Termofortaleza pertencia anteriormente ao grupo italiano Enel, mesmo controlador da distribuidora cearense. A aquisição pela Eneva envolveu um valor de R$ 498,8 milhões. A operação prevê ainda pagamentos contingentes à recontratação futura da usina, que podem alcançar até R$ 97 milhões.

(foto: Complexo Parnaíba / Divulgação Eneva)

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