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EUA querem explorar eólica offshore em águas profundas e ampliam meta em 15 GW até 2035

EUA querem explorar eólica offshore em águas profundas e ampliam meta em 15 GW até 2035

O governo de Joe Biden estabeleceu uma nova meta para ampliar a geração de energia renovável nos Estados Unidos. Além dos 30 GW de eólica offshore até 2030 por tecnologia de fundo fixo – anunciados em março deste ano -, o governo prevê mais 15 GW em águas profundas até 2035, em plataformas flutuantes.

Para apoiar essa nova meta, o Departamento de Energia dos EUA anunciou quase US$ 50 milhões para financiar projetos de pesquisa e desenvolvimento. O Gabinete de Gestão de Energia Oceânica deverá realizar um leilão até o final deste ano na Califórnia para licitação de tecnologia flutuante em áreas de águas profundas.

“Essas ações posicionarão os EUAs na liderança mundial da tecnologia eólica offshore flutuante. Globalmente, apenas 0,1 GW de energia eólica offshore flutuante foi implantado até o momento, em comparação com mais de 50 GW de energia eólica offshore de fundo fixo. A América aproveitará esta oportunidade para ser pioneira em tecnologias eólicas offshore flutuantes”, diz trecho do comunicado da Casa Branca.

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Os planos do governo foram anunciados às autoridades estaduais na última quinta-feira, 15 de setembro. Entre eles está o Floating Offshore Wind Shot que prevê acelerar o desenvolvimento da engenharia, fabricação e outras áreas de inovação do segmento, além de reduzir em mais de 70% os custos das tecnologias para plataformas flutuantes até 2035, alcançando US$ 45/MWh.

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Para apoiar o cumprimento das metas, o governo também quer estimular a competitividade da indústria no desenvolvimento de tecnologias de plataformas flutuantes, bem como, de ferramentas para modelagem de projetos e análises portuárias, e estruturar o financiamento para pesquisa e desenvolvimento.

“Esses novos objetivos e investimentos se concentram em tecnologias flutuantes e são baseados no objetivo de desenvolvimento da energia eólica offshore, ao mesmo tempo em que promove a justiça ambiental, protege a biodiversidade e promove o uso compartilhado dos oceanos”, diz o comunicado.