Eólica

Suspensão do PLD mínimo pode gerar instabilidade no setor, avalia Estrella

A liminar determinando que a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) exclua a Tarifa de Energia de Otimização (TEO) Itaipu da formulação do PLD mínimo pode gerar instabilidade e volatilidade no setor elétrico brasileiro, avalia Gustavo Estrella, presidente do Grupo CPFL Energia.

Suspensão do PLD mínimo pode gerar instabilidade no setor, avalia Estrella

A liminar determinando que a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) exclua a Tarifa de Energia de Otimização (TEO) Itaipu da formulação do PLD mínimo pode gerar instabilidade e volatilidade no setor elétrico brasileiro, avalia Gustavo Estrella, presidente do Grupo CPFL Energia.

“Toda vez que você traz instabilidade para o mercado é negativo. O tema tem que ser posto à mesa no tempo e no prazo correto, caso contrário pode trazer instabilidade para contratos já firmados.”, disse Estrella, durante entrevista coletiva na inauguração da planta de dessalinização a partir de energia solar no Rio Grande do Norte.

Na avaliação de Estrella a discussão é válida no setor dentro do âmbito do Mistério de Minas e Energia (MME) e, principalmente, da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), que deve contribuir com o debate em torno da decisão em razão da sua capacidade técnica.

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Em relação ao interesse da companhia  na venda da Companhia Energética do Ceará (Coelce), Estrella, afirmou que a CPFL Energia vai analisar a oportunidade.

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“Qualquer ativo que vier a mercado, certamente, vamos olhar e analisar pela importância e pela relevância, e assim será com a Coelce pela sua relevância e importância na região e no país de forma geral, certamente vamos olhar”, disse o executivo.

A partir de 2025, a CPFL pretende gerar energia 100% renovável, reduzindo as emissões de carbono a zero. Para iniciar o plano, a companhia deve investir cerca de R$ 40 milhões num estudo de viabilidade do hidrogênio verde.

O aporte foi divulgado no plano de ESG para 2030, segundo o presidente do grupo o maior desafio do mercado é tornar a tecnologia viável, mas que se encontradas alternativas vê uma oportunidade de usar o H2V em larga escala.

* A jornalista Poliana Souto viajou para a cidade de João Câmara, Rio Grande do Norte, à convite da CPFL Energia

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