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A geração distribuída remota deve impulsionar a geração de novos modelos de negócios especializados nos próximos anos e, até 2024, alcançar pelo menos 3,8 GW de usinas solares fotovoltaicas em construção, somando mais de R$ 15 bilhões em investimentos, para atendimento do mercado.
Os dados são da consultoria Greener, em seu novo estudo estratégico sobre a geração distribuída remota, que ainda destaca a participação do modelo – na qual o consumidor não precisa instalar equipamentos solares – na marca de 20 GW alcançada pela fonte solar fotovoltaica no início de outubro.
Conforme o estudo, a geração remota registrou 2,3 GW de usinas em operação e/ou em construção no primeiro semestre de 2022, ante os 400 MW de 2020.
“O crescente interesse dos consumidores em contratar energia mais competitiva e sustentável tem acelerado o direcionamento de recursos para GD remota, contemplando especialmente o modelo de assinatura na geração compartilhada”, afirma Marcio Takata, diretor da consultoria.
O crescimento deve ser alavancado também pelas mudanças dos critérios de compensação, da lei 14.300/22 – que institui o marco regulatório da energia distribuída – para os projetos que solicitarem conexão à rede a partir de 2023.
Mesmo com a redução na alíquota do ICMS, em função da lei complementar 194, a GD remota, aponta o estudo da Greener, ainda oferece grandes oportunidades de investimento, principalmente no modelo de geração compartilhada. “A LC 194 não implica necessariamente na diminuição da rentabilidade dos empreendimentos, pois a não incidência do ICMS na demanda contratada das usinas reduz o custo fixo dos empreendimentos, compensando a perda de receita de locação”, diz Takata.
Além disso, o levantamento destaca que o avanço da energia solar por assinatura estimula o desenvolvimento de novos modelos de negócio especializados no mercado de geração compartilhada, como gestoras responsáveis pela captação e relacionamento com os consumidores.
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