Geração

Geração térmica e importação somam 7,15 GW médios em fevereiro; menor valor dos últimos cinco meses

Geração térmica e importação somam 7,15 GW médios em fevereiro; menor valor dos últimos cinco meses

A geração térmica e importação do Sistema Interligado Nacional (SIN) alcançaram o menor montante nos últimos sete meses, com uma redução de 67,1%, alcançando 7.149 MW médios em fevereiro. Neste mês, não houve importação de energia da Argentina e do Uruguai, e a geração térmica por garantia energética fechou em 3.666 MW médios.

Também houve redução de despacho por ordem de mérito, que saiu de quase 14 mil MW médios em outubro para 112 MW médios em fevereiro. As informações foram apresentadas nesta quinta-feira, 24 de fevereiro, durante a reunião do Programa Mensal da Operação (PMO), realizada pelo Operador Nacional do Sistema (ONS).

A manutenção das chuvas nos últimos três meses, foi importante para a recuperação dos reservatórios do submercado Sudeste/Centro-Oeste e da maior geração do Norte e Nordeste, enquanto o Sul, ainda demanda políticas operativas para gestão dos reservatórios das hidrelétricas da região.

Enquanto o Nordeste registrou 156% da Média de Longo Termo (MLT) em fevereiro, 13º melhor do histórico, o Norte fecha com 133% (12º melhor), e o Sudeste/Centro-Oeste com 105% da MLT, já o Sul está em 32%, a 4ª pior do histórico.

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A geração hidráulica no Sudeste/Centro-Oeste alcançou o maior volume desde setembro, alcançando 30,75 GW médios. O menor nível ocorreu em outubro, quando a geração foi de 19,5 GW médios.

No caminho inverso, o subsistema Sul teve o menor volume gerado desde setembro, alcançando 4,34 GW médios. Nesse período, a maior geração do submercado ocorreu em outubro, com 7,86 GW médios.

A menor geração no Sul busca a recuperação dos reservatórios do subsistema. Com isso, uma das medidas que será tomada pelo Operador é a elevação da geração em 60 Hz da hidrelétrica de Itaipu, aumentando o recebimento do submercado. A medida deverá refletir nas defluências do baixo Paraná, em especial nas defluências mínimas dos reservatórios de Porto Primavera e Jupiá para março.

Aproveitando os recursos elevados do Norte, o submercado deverá manter a exploração das disponibilidades energéticas como exportador. Já o Nordeste deverá ter a manutenção dessas disponibilidades para exportação para Sudeste/Centro e Sul. A geração no Sudeste/Centro-Oeste se dará de acordo com os condicionantes hidráulicos e a maximização de exportação para o Sul, o qual, terá a geração visando a preservação dos reservatórios.

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