Empresas
Itaú Unibanco faz novo investimento em geração de energia
O Itaú Unibanco (ITUB4) comprou por R$ 1 bilhão a fatia de 12,34% do projeto eólico da Maracanã Geração de Energia, da Engie Brasil.
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O Itaú Unibanco (ITUB4) comprou por R$ 1 bilhão a fatia de 12,34% do projeto eólico da Maracanã Geração de Energia, da Engie Brasil.
Eólica
A Eneva (ENEV3) comunicou ao mercado que avalia novas aquisições e parceiros estratégicos para projetos de geração de energia renovável, inclusive já conta com um assessor financeiro para assinatura de acordos vinculados.
Empresas
A americana AES anunciou a aquisição de um projeto que associa energia solar fotovoltaica a baterias, com 2 GW de potência no total, localizado na California, nos Estados Unidos. O projeto, chamado de Bellefield, foi comprado da sua desenvolvedora, a Avantus, e não foram informados valores da operação.
Destaques do Diário
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) liberou, para início de operação comercial duas pequenas centrais hidrelétricas (PCHs) na região Sul. As decisões foram publicadas na edição desta quarta-feira, 7 de junho, no Diário Oficial da União.
Empresas
A Copel, por meio de recursos do Programa de Eficiência Energética (PEE), regulados pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), destinou R$ 35 milhões para a instalação de painéis solares fotovoltaicos e trocando a iluminação e equipamentos médicos, de climatização de ar e de aquecimento de água por modelos mais eficientes em 37 hospitais públicos e quatro instituições beneficentes do Paraná. A iniciativa deve melhorar a eficiência energética das unidades de saúde e resultar em uma redução média de 75% no valor da conta de luz, permitindo que valores mensais excedentes sejam investidos em outros serviços voltados para a população.
Destaques do Diário
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) liberou para início de operação comercial as dez unidades geradoras da UFV AC XVII, somando 49,37 MW, no município de Jaíba, no estado de Minas Gerais. A usina é a décima do complexo solar fotovoltaico da Vale em Jaíba, no estado de Minas Gerais, a iniciar a operação comercial, somando 414,77 MW. Composto por 35 usinas, o complexo tem mais de 1,26 GW de capacidade instalada.
Distribuição
A Appian Capital Advisory, fundo de private equity britânico, e a Detronic Energia anunciaram uma nova joint venture voltada para a construção de 20 parques solares fotovoltaicos, com capacidade total de 62,4 MWp, em Minas Gerais. Os empreendimentos devem ser concluídos entre 2024 e 2025. Os projetos fazem parte da meta de descarbonização da britânica Appian, que atua principalmente no setor de mineração brasileiro, e quer reduzir as emissões de dióxido de carbono de seu portfólio. Além disso, a companhia acredita que o desenvolvimento de um portfólio renovável no Brasil servirá como hedge para reduzir a exposição do fundo a futuros aumentos de preços de energia em suas operações no país. “O ambiente de precificação de energia, a execução de baixo risco dos projetos e os benefícios fiscais para geração solar fotovoltaica em Minas Gerais são os principais benefícios desta parceria”, disse a Appian em nota.
Distribuição
A Helexia iniciou a operação comercial de uma usina solar fotovoltaica, com 2MWp de capacidade instalada, em Rolim de Moura, em Rondônia. A planta será responsável por abastecer unidades operacionais da Vivo e faz parte do projeto de geração distribuída da operadora. “A energia gerada em Rolim de Moura poderá ser usada pela Vivo em qualquer município da área de concessão da Energisa Rondônia. Além disso, o empreendimento vai mostrar a outras empresas o potencial para a geração de energia renovável na região”, afirma Aurélien Maudonnet, CEO da Helexia Brasil. A energia produzida será injetada no Sistema Nacional Integrado (SIN) e se transformará em crédito para a Vivo, que também terá importante economia em suas faturas de energia elétrica. “Este é mais um importante passo no projeto de geração distribuída da Vivo, que prevê a instalação de usinas de fontes solar, hídrica e de biogás, contribuindo para o desenvolvimento sustentável e diversificação da matriz energética em diferentes regiões do país”, disse Caio Guimarães, diretor de Patrimônio, Logística e Compras da Vivo Segundo a Helexia, o parque solar deve ter sua capacidade instalada ampliada em 50%, podendo produzir um total de 3 MWp, dos quais 1 MWp será dedicado ao atendimento de uma outra empresa. A área para a construção já está pronta e as obras estão previstas para os próximos meses. Em abril, a Helexia entregou outras três usinas da Vivo, localizadas no Paraná. No mês de março, a empresa também finalizou as obras da unidade do município de Paranaíba, no Mato Grosso do Sul. Com isso, a empresa atinge a marca de 25,3 MWp em operação comercial dos contratos com a Vivo.
Solar
A Copel iniciou um processo de licitação para contratação de terceirizada que será responsável pela instalação de três usinas solares fotovoltaicas junto a subestações para gerar energia e compensar parte do consumo da própria Copel. Os sistemas serão construídos nas cidades de Umuarama (2,6 MWp), Arapongas (1,4 MWp) e Paranacity (0,7 MWp) e, conectados às novas subestações, vão gerar uma compensação de 8 mil MWh, o que representa 35% do consumo da subsidiária de distribuição da companhia.
Destaques do Diário
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) liberou a operação comercial das dez unidades geradoras da eólica Ventos de Santa Leia 03, somando 45 MW. A usina da Casa dos Ventos está instalada no município de Lajes, no estado do Rio Grande do Norte.
Consumo
A carga de energia do Sistema Interligado Nacional (SIN) deve chegar a 70.849 MW médios ao final de junho, alta de 3,5% em relação ao mesmo período do ano passado, segundo o boletim do Programa Mensal de Operação (PMO) do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). Neste mês, o Operador estima um crescimento na carga em três dos quatro subsistemas do Sistema Interligado Nacional (SIN), em comparação com o período homólogo. Conforme o boletim, a maior alta do mês deve ser registrada no Norte, com 16,4%, motivada pela retomada da rede básica do setor de alumínio, que vem crescendo de forma gradativa ao longo dos últimos meses. Além da região, os subsistemas do Nordeste e o Sudeste/Centro também devem apresentar alta de 5,3% e 2,2%, respectivamente. Para o Sul é esperada uma queda de 0,4%. Em relação às condições para geração de energia, o ONS estima que a Energia Natural Afluente (ENA) mais elevada deve ser registrada no Sudeste/Centro-Oeste, com 89% da Média de Longo Termo (MLT), seguido pelo subsistema Norte, com 87% da MLT. Para as demais regiões, as projeções de ENA estão em 61% da MLT, para o Sul, e 48% da MLT para o Nordeste. As previsões são compatíveis com padrão esperado para o período tipicamente seco. Já a previsão da Energia Armazenada (EAR) para junho no subsistema do Norte está em 99,8%, seguindo pelo Sul, com 88,1%, Sudeste/Centro-Oeste com 86,3% e, se confirmado, será o percentual mais elevado para a região no mês desde o início da série histórica, em 2000. A EAR estimada para o Nordeste é de 84,7%. Para a semana operativa de 3 a 9 de junho, o Custo Marginal da Operação (CMO) permanece nulo. O CMO é o valor gasto para se produzir 1 MWh para atender ao SIN. No boletim, o ONS informou que para a próxima semana operativa, de 12 a 16 de junho, não foi declarada oferta de importação de energia do Uruguai e da Argentina para o SIN.
Biomassa
A Copa Energia, distribuidora criada pela Copagaz e Liquigás, está pesquisando em parceria com a Universidade de São Paulo (USP), as melhores rotas para produção do gás liquefeito de petróleo com origem renovável e como otimizar a cadeia de produção do biocombustível no Brasil. A parceria foi iniciada no começo de 2022 e resultou na criação do Hub de Energias Renováveis, inaugurado na sexta-feira, 2 de junho. “Temos por objetivo identificar as melhores rotas de produção sustentável de BioGLP, levando em conta as especificidades logísticas, econômicas e de matérias-primas nacionais, usando técnicas de modelagem e otimização para tomada de decisão”, explica o professor Doutor Moisés Teles, docente e coordenador do projeto BioGLP na USP.
Consumo
O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) assinou um contrato com a consultoria PSR e com o Centro Elettrotecnico Sperimentale Italiano Giacinto Motta para criar ferramentas que consiga medir, em termos financeiros, os impactos positivos da atuação do ONS no setor elétrico e, consequentemente, na população. A ação faz parte do subprojeto Valor Agregado, do Operador, dentro da segunda etapa do Projeto META II, estabelecido pelo Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento (Bird) e coordenado pelo Ministério de Minas e Energia (MME).
Empresas
A Eletrobras vai divulgar sua "rota net zero" no dia 12 de julho, incluindo sua estratégia para liderar a expansão renovável e a descarbonização no mundo, disse Wilson Ferreira Junior, durante participação no segundo dia do Fórum Nacional de Líderes em Energia, organizado pela Dominium e pela DGBB no Rio de Janeiro. "Vai ser uma boa surpresa ao mercado", disse.
Geração
A presidente da SPIC Brasil, Adriana Waltrick, defendeu a expansão da capacidade das hidrelétricas existentes no país e a publicação de regras que permitam que as usinas participem do leilão de reserva de capacidade neste ano.
Solar
Os financiamentos de painéis solares voltados a geração distribuída tiveram alta 52,3% nos últimos 12 meses no banco BV, atingindo R$ 4,7 bilhões de investimento na carteira da entidade. Atualmente, o banco BV conta com diversas soluções digitais focadas em subsidiar projetos fotovoltaicos para empresas e residências, por meio da plataforma “Meu Financiamento Solar”. "Fomos um dos primeiros bancos a ter uma linha de financiamento dedicada, respeitando as particularidades da operação de energia solar e permitindo a democratização do acesso a este tipo de investimento”, diz Mariana Granata, superintendente de Solar do banco BV. De acordo com Granata, a entidade vê na fonte solar fotovoltaica um potencial de crescimento, dado a elevação a carteira que teve no último ano.
Eólica
Impulsionadas por políticas de incentivo, preocupações com a segurança energética e preços mais altos dos combustíveis fósseis, a expansão das energias renováveis devem apresentar um crescimento de 107 GW neste ano e adicionar mais de 440 GW em 2023 no mundo. Os dados são do novo relatório da Agência Internacional de Energia (IEA, na sigla em inglês). “Esses fatores estão superando o aumento das taxas de juros, os custos de investimento mais altos e os desafios persistentes da cadeia de suprimentos. A solar e eólica estão liderando a rápida expansão da nova economia global de energia. Este ano, o mundo deve adicionar uma quantidade recorde de energias renováveis aos sistemas elétricos – mais do que a capacidade total de energia da Alemanha e da Espanha juntas”, afirma o diretor- executivo da IEA, Fatih Birol, no relatório.
Biomassa
O Brasil, a Índia e a Indonésia devem liderar o crescimento da demanda de biocombustível no mundo entre 2023 e 2024. Segundo relatório da Agência Internacional de Energia (IEA, na sigla em inglês), os países utilizam como base a ampla disponibilidade de matéria-prima na capacidade de produção, no baixo custo de produção e em políticas públicas para expandir a demanda – fatores que devem compensar parte das importações de derivados de petróleo. “A segurança energética voltou a ser a principal justificativa para a expansão de políticas voltadas aos biocombustíveis este ano. Nossa previsão é de 18 milhões de litros até 2024, com quase dois terços desse crescimento em economias emergentes, principalmente da Índia, Brasil e Indonésia”, diz o documento.
Carvão
A Engie Brasil Energia concluiu na quarta-feira, 31 de maio, a venda da termelétrica Pampa Sul (345 MW) para fundos de investimento geridos pelas empresas Starboard e Perfin. O último ativo a carvão da empresa no Brasil foi vendido pelo valor de R$ 450 milhões e os compradores tiveram que assumir uma dívida de aproximadamente R$ 1,6 bilhão da termelétrica.
Empresas
A chinesa CGN Brazil Energy inaugurou nesta semana o complexo eólico Tanque Novo, que conta com 40 aerogeradores, divididos em sete parques eólicos que, em conjunto, possuem capacidade de geração de 180 MW. A planta contou com um investimento de R$ 1,15 bilhão. Localizado entre os municípios baianos de Tanque Novo e Caetité, o complexo deve abastecer até 430 mil residências, evitando a emissão de 650 mil toneladas de dióxido de carbono por ano.