Geração

São Paulo alcança 2 GW em geração distribuída

O estado de São Paulo alcançou 2 gigawatts (GW) de potência instalada em geração distribuída (GD), segundo dados da Associação Brasileira de Geração Distribuída (ABGD). Agora, o estado é o segundo do país a superar a marca. Minas Gerias segue na liderança do ranking brasileiro na modalidade, com 2,3 GW.

São Paulo alcança 2 GW em geração distribuída

O estado de São Paulo alcançou 2 gigawatts (GW) de potência instalada em geração distribuída (GD), segundo dados da Associação Brasileira de Geração Distribuída (ABGD). Agora, o estado é o segundo do país a superar a marca. Minas Gerias segue na liderança do ranking brasileiro na modalidade, com 2,3 GW. 

Os sistemas de geração própria de energia estão presentes em 642 (99,5%) dos municípios paulistas, sendo a capital a cidade com maior volume de potência instalada (69,5 MW), seguida pela cidade de Ribeirão Preto (57,1 MW) e Campinas (54,1 MW). 

Entre as fontes usadas na GD em São Paulo, o destaque é a energia solar fotovoltaica, com 1,986 GW. Em seguida, estão as mini e micro termelétricas (UTE), com 15,7 MW, e as Centrais Geradoras Hidrelétricas (CGH), com 3,7 MW. Entre os consumidores, a classe predominante é a residencial, respondendo por 1,1 GW, seguida pelas conexões em comércios, com 576 MW, e as áreas rurais e industriais com 188 MW e 120 MW, respectivamente. 

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Recentemente, o estado paulista assinou um acordo para a criação de programas, iniciativas e projetos para implementação de energia solar fotovoltaica e tecnologias sinérgicas, como usinas híbridas, armazenamento, além da produção e armazenamento de hidrogênio verde. Também foi definido uma alteração do regulamento do Imposto de Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) relacionados aos biocombustíveis

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Para Guilherme Chrispim, presidente da ABGD, após a alteração do regulamento do ICMS, o estado passou a ter a mesma competitividade tributária de outros lugares da região Sudeste, demonstrando “grande potencial para assumir a liderança nacional em geração distribuída nos próximos anos. Dados da associação apontam que São Paulo é o estado que mais agregou potência ao sistema elétrico nacional em 2022, com mais de 850 MW.