Venda paraguaia

Paraguai recebe 11 propostas no primeiro leilão de energia para o ACL brasileiro

Propostas ainda serão analisadas por comissão.

Calha/vertedouro da UHE Itaipu/Crédito: Alexandre Marchetti
Calha/vertedouro da UHE Itaipu/Crédito: Alexandre Marchetti

O primeiro leilão paraguaio para venda de energia elétrica para o Ambiente de Contratação Livre (ACL) brasileiro foi realizado na última sexta-feira, 26 de julho, na sede da Administração Nacional de Energia Elétrica (Ande), contando com a proposta de 11 empresas e que serão analisadas e verificadas por comissão avaliadora.

Segundo a Ande, uma vez abertos todos os envelopes, foi realizada a verificação quantitativa de todos os documentos. Em seguida, todos os participantes foram convidados a realizar as verificações e observações pertinentes, deixando-as por escrito e sendo anexadas a uma ata.

Na lista das proponentes, marcaram presença a Enel Trading Brasil, a Inpasa Agroindustrial; Matrix Comercializadora; Energia do Mercosul; Infinity Comercializadora; RZK Comercializadora; Âmbar Energia; Engelhart (BTG); Kroma Energia; Bolt Energy e Vitol Power Brasil.

>>> O primeiro leilão de venda de energia do Paraguai para o mercado livre brasileiro

Abertura de concorrência

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A Ande abriu a concorrência no final de maio para exportar 100 MW médios ao mercado livre brasileiro, num primeiro passo da liberalização da venda de energia pelo país vizinho, no contexto da renegociação do Tratado de Itaipu.

Em 7 de maio, os governos do Brasil e do Paraguai chegaram a um acordo para destravar o impasse sobre o preço da energia da hidrelétrica de Itaipu Binacional, que vai manter o preço em US$ 16,71/kW para o lado brasileiro.

O acordo também possibilitou que o Paraguai passe a exportar energia para o mercado livre brasileiro desde já, por meio das hidrelétricas Yacyretá, de 3,2 GW, e Acaray, de 200 MW.

Para iniciar essa exportação, a Ande, que também é dona do lado paraguaio de Itaipu, lançou a concorrência para oferta de energia elétrica de Acaray ao mercado livre brasileiro. Os contratos serão de no mínimo um ano, com no máximo seis ano de duração.

A energia será convencional, com sazonalidade flat, e entrega interruptível, sujeita a limitações das restrições elétricas existentes no Sistema Interligado Nacional (SIN) do Brasil.