Leilões

PPSA contrata a B3 para realizar leilões de óleo e gás natural da União

A Pré-Sal Petróleo (PPSA), estatal que gerencia os contratos do pré-sal pela União, anunciou a contratação da B3 para a realização de leilões para comercializar as parcelas de petróleo e gás natural da União nos contratos de partilha de produção e na Jazida Unitizada de Tupi. O contrato prevê certames ao longo dos próximos três anos. O primeiro leilão está previsto para julho de 2024, com a comercialização das cargas de Mero e Búzios de 2025, cujos contratos de compra e venda de petróleo vencem em dezembro deste ano. O edital com todas as informações do leilão será lançado ainda neste mês de maio.

PPSA contrata a B3 para realizar leilões de óleo e gás natural da União

A Pré-Sal Petróleo (PPSA), estatal que gerencia os contratos do pré-sal pela União, anunciou a contratação da B3 para a realização de leilões para comercializar as parcelas de petróleo e gás natural da União nos contratos de partilha de produção e na Jazida Unitizada de Tupi. O contrato prevê certames ao longo dos próximos três anos.

O primeiro leilão está previsto para julho de 2024, com a comercialização das cargas de Mero e Búzios de 2025, cujos contratos de compra e venda de petróleo vencem em dezembro deste ano. O edital com todas as informações do leilão será lançado ainda neste mês de maio.

Os próximos leilões devem ocorrer em abril de 2025 e, em seguida, a partir do quarto trimestre de 2025. Um leilão exclusivo de gás também está sendo avaliado, mas ainda não tem previsão de data.

A PPSA está elaborando junto com o Ministério de Minas e Energia (MME) um calendário de leilões de petróleo para dar melhor previsibilidade para o mercado. “Estamos definindo os volumes de óleo que iremos disponibilizar em cada um dos certames. Sabemos que a curva da União é crescente e por isso decidimos estabelecer um calendário para oferecer previsibilidade aos compradores. Entendemos que essa estratégia poderá resultar em maior competitividade e melhores resultados para a União”, disse em nota a diretora Técnica e presidente interina da PPSA, Tabita Loureiro.

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Para o diretor de Administração, Finanças e Comercialização da estatal, Samir Awad, a definição das datas também ajudará os compradores a planejar a logística para o offloading. “As empresas potencialmente interessadas em comprar o petróleo da União precisam se planejar para, no curto e médio prazo, disporem de navios aliviadores de posicionamento dinâmico para os alívios da PPSA. Estamos falando de uma produção diária da União com potencial de atingir mais de 500 mil barris por dia em 2029”, disse Awad em nota.

Segundo a PPSA, a curva de produção de petróleo e gás natural da União dará um salto nos próximos anos. Estimativas da estatal apontam que a produção de petróleo passará dos atuais 50 mil barris por dia para 103 mil barris por dia em 2025, 234 mil barris por dia em 2026, 327 mil barris por dia em 2027, 417 mil barris por dia em 2028 e chegando ao pico de 564 mil barris por dia em 2029.

A curva do gás natural também é ascendente a partir de 2027, quando chega a 1,7 milhão de m³. Em 2028 chega a 2,9 milhões de m³ e em 2029 alcança 3,5 milhões de m³, segundo a estatal.

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A PPSA já realizou anteriormente três leiloes de petróleo na B3. No último, em novembro de 2021, foram comercializadas as produções da União de longo prazo de Mero, Búzios, Sapinhoá e Tupi, sendo que Mero e Búzios foram vendidos com contratos de três anos e os demais de cinco anos. Desde então, a União passou a contar também com produção de petróleo em Sépia e Atapu, que estão sendo comercializadas por meio de consulta direta ao mercado.