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Alvo de pressão, cúpula da pasta de Minas e Energia poderá ser substituída – Edição da Manhã

A Folha de S. Paulo informa que o Ministério de Minas e Energia (MME) deve passar por uma reforma que abrange a substituição do ministro Bento Albuquerque e também dos cargos de segundo escalão. O ministério tem quatro secretarias (Óleo e Gás, Energia, Mineração e Planejamento) coordenadas pela secretaria-executiva.

De acordo com a reportagem, a pressão pela troca chegou ao presidente Jair Bolsonaro e parte de várias frentes. Entre parlamentares, há uma disputa pelo comando do ministério. No Congresso, senadores reclamam de falta de interlocução com o atual ministro. Diversas pautas de interesse não avançaram a contento, segundo eles.

Ainda segundo a Folha, dentro do próprio governo também houve conflitos com a cúpula do MME. A reportagem cita como exemplos divergências ocorridas em torno da abertura do mercado de gás, da capitalização da Eletrobras e do megaleilão da cessão onerosa. Procurado pela reportagem, o ministro Bento Albuquerque preferiu não se manifestar.

Aneel realiza hoje últimos leilões de geração de energia do ano

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A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) realiza hoje (06/12) leilões de energia elétrica existente, dos tipos A-1 e A-2, para que distribuidoras façam reposição de contratos. O Valor Econômico, que publicou matéria a esse respeito, destaca que, como não são destinados à expansão de negócios, esses certames costumam movimentar menor contratação. Por isso, os volumes devem ser marginais se comparados aos dos leilões de energia nova, analisa Claudio Sales, presidente do Instituto Acende Brasil.

Mesmo assim, o mercado deve ficar atento ao interesse dos vendedores, considerando os preços iniciais dos produtos, fixados em R$ 190 por megawatt-hora (MWh). Alexandre Viana, sócio e diretor da Thymos Energia, observa que esse patamar está mais próximo dos menores preços praticados no mercado livre – outra fonte para compor portfólio – para contratos de um ano. “O ponto de atenção será se geradores e comercializadores desejam proteção, mesmo a preço com viés de baixa, ou se eles vão segurar para tentar vendas no mercado livre com preços mais altos, mas também com maior risco”, afirma.

Já na ponta compradora, o especialista comenta que a demanda das distribuidoras no último leilão de geração A-6, de energia nova, surpreendeu o mercado. Na ocasião, os 1.155 megawatts médios contratados, de 91 novas usinas, revelaram uma melhor expectativa das empresas em relação à atividade econômica e carga futuras.

Petrobras poderá vender mais campos marítimos

A Petrobras poderá colocar à venda mais campos marítimos de petróleo em produção, como participações nos campos de Marlim e Papa-Terra, ambos na Bacia de Campos, afirmou o diretor-executivo de Exploração e Produção, Carlos Alberto Oliveira, durante evento realizado em Nova York para a apresentação do Plano Estratégico 2020-2024 da empresa a analistas e investidores.

Os desinvestimentos totais previstos pela empresa variam de US$ 20 bilhões a US$ 30 bilhões (o que responde por um total de aproximadamente R$ 84 bilhões a R$ 126 bilhões) no período do plano, sendo a maior concentração em 2020 e 2021. As informações foram publicadas pela Folha de S. Paulo, com base em conteúdo divulgado pela agência Reuters.

TCU diz que Enel não descumpre contrato em Goiás

Relatório do Tribunal de Contas da União (TCU) indica que a distribuidora de energia Enel não descumpriu os limites estabelecidos no contrato de concessão para distribuição de energia em Goiás, informa o jornal O Popular, de Goiânia.

A auditoria aponta que, embora as distribuidoras de energia elétrica tenham “descumprido os limites regulatórios” fixados pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), “houve sensível melhora a partir de 2018 e o desempenho (atual) está dentro dos limites contratuais”. A distribuidora Enel Goiás foi privatizada em 2017.

PANORAMA DA MÍDIA

O Valor Econômico destaca, em sua edição desta sexta-feira (06/12), que a prefeitura de São Paulo vendeu ontem, em leilão, R$ 1,6 bilhão em Certificados de Potencial Adicional de Construção (Cepacs), com ágio de 169% – sinal de que o mercado imobiliário paulistano está em franca recuperação, segundo análise do jornal. Esses títulos se referem à Operação Urbana Consorciada Faria Lima, programa de melhoramentos públicos na região que concentra os maiores escritórios do setor financeiro no país. Os Cepacs permitem que a área construída dos edifícios seja até quatro vezes maior que a prevista na Lei de Zoneamento.

O jornal O Globo informa que o presidente eleito da Argentina, Alberto Fernández, que assume no próximo dia 10, deve adotar medidas protecionistas em resposta à decisão do presidente norte-americano Donald Trump, de sobretaxar o aço e o alumínio importados do Brasil e da Argentina. De acordo com a reportagem, em encontro com o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), em Buenos Aires, Fernández pediu ao parlamentar que transmitisse ao presidente Jair Bolsonaro “respeito e apreço” para que os dois trabalhem juntos.

A pauta de destaque do jornal O Estado de S. Paulo são as opções feitas pelo presidente Jair Bolsonaro em relação a eventuais bloqueios de verbas para 2020. O jornal informa que Bolsonaro optou por blindar despesas ligadas aos ministérios da Defesa e da Ciência e Tecnologia e decidiu não livrar de eventuais cortes os gastos com compra de equipamentos para escolas infantis e de medicamentos para doenças raras, previstos no Orçamento do próximo ano.

A Folha de S. Paulo destaca, em manchete, que o governador do estado, João Dória, dizendo-se chocado com um vídeo que mostrou agressões de um policial a jovens em baile funk, recuou e afirmou ontem (05/12) que vai revisar os protocolos da Polícia Militar e que os casos de violência desproporcional praticada pelos policiais devem ser punidos.

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