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Brasil alcançou 170 mil megawatts de capacidade instalada em 2019 – Edição da Tarde

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) informa que o Brasil fechou 2019 com potência fiscalizada de 170.071 megawatts (MW), sendo mais de 75% a partir de fontes renováveis. O incremento no ano foi de 7.246,41 MW de capacidade instalada no país, ultrapassando a meta de 5.781 MW. Segundo a Aneel, a maior parte da energia gerada no país vem de usinas hidrelétricas, com um total de 4.839 MW em empreendimentos inaugurados e/ou concluídos no ano passado. Desse total, 4.755 MW foram trazidos por usinas de grande porte, entre as quais se destaca Belo Monte, que completou sua motorização com 3.667 MW injetados na rede.

A ampliação da geração eólica no ano teve incremento de 971 MW, superior aos 776 MW acrescidos em usinas termelétricas. As usinas solares fotovoltaicas de grande porte agregaram 551 MW à matriz brasileira. Considerando o avanço verificado no ano, os 3.870 empreendimentos de energia solar em operação já são responsáveis por 1,46% da potência fiscalizada no país, e os 629 de energia eólica, por 9,04%.

Energia tem maior impacto no IPCA de habitação

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O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de 2019 acumulou variação de 4,31%. O resultado é 0,56 ponto percentual acima dos 3,75% registrados em 2018. O grupo habitação, onde energia está inserida, teve variação de 3,9%, com o item energia sendo responsável pelo maior impacto, de 0,19 ponto percentual, que acumulou alta de 5% no ano, embora tenha recuado em quatro meses. As oscilações deram-se, principalmente, devido à mudança de bandeira tarifária. O IPCA é medido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. (Fonte: Canal Energia)

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Ministério institui prazo para publicação do PNE

O Ministério de Minas e Energia (MME) instituiu um cronograma para a publicação do Plano Nacional de Energia (PNE), que tem como objetivo avaliar os possíveis caminhos para o atendimento da demanda energética do país nas próximas décadas. De acordo com a Portaria n° 6 publicada hoje (10/01) no Diário Oficial da União, o PNE deverá ser publicado a cada cinco anos e com o horizonte de, no mínimo, 30 anos. A Empresa de Pesquisa Energética (EPE) fica encarregada de realizar os estudos para a elaboração do documento. As informações foram divulgadas pelo Canal Energia.

O novo marco regulatório de energia e o financiamento de empreendimentos de geração

O jornal O Estado de S. Paulo publicou hoje (10/01), em seu canal de internet, artigo assinado pelo advogado Carlos Augusto Tortoro Jr., especializado em energia e contencioso estratégico, em que ele analisa o projeto de lei que altera o marco regulatório do setor de energia elétrica brasileiro. O senador Marcos Rogério (DEM-RO), presidente da comissão de serviços de infraestrutura do Senado Federal, já entregou seu relatório final do projeto e o documento deverá ser analisado pela comissão responsável no início deste ano, para votação nos demais órgãos governamentais.

Tortoro Jr. explica que foram feitas alterações ao projeto original e que o documento é pautado em três dimensões: confiabilidade de suprimento, modicidade tarifária e universalidade. A futura modelagem, diz ele, está calcada, em princípio, em dois pilares: modicidade tarifária e abertura integral do mercado de energia ao consumidor final.

Eneva fecha contrato para sete geradores a gás

O Canal Energia informa que a Eneva, empresa integrada que atua no setor de energia, assinou contrato com a Sotreq, revendedora autorizada de soluções Caterpillar no Brasil, para a aquisição de um pacote de sete geradores de 3,45 MW a gás. Os equipamentos serão utilizados para fornecer energia na execução dos trabalhos de exploração do gás natural no Campo de Azulão, que está sendo desenvolvido na Bacia do Amazonas. Os geradores serão produzidos na Alemanha e é a primeira vez que o modelo será utilizado no país. O projeto será integrado com a central termelétrica Jaguatirica II, em Roraima, usina viabilizada no leilão realizado em 2019 para atendimento àquele estado.

PANORAMA DA MÍDIA

A tensão entre os Estados Unidos e o Irã, desde o assassinato do general iraniano Qasem Soleimani, em Bagdá, no dia 3 de janeiro, por decisão do presidente norte-americano, Donald Trump, é o tema da matéria de capa de quase todas as revistas semanais, que começam a circular hoje (10/01). O preço do petróleo no mercado internacional chegou a subir 3,1% na segunda-feira (06/01) e alcançou o patamar de 71 dólares.

A revista Veja destaca que, em função dessas oscilações, o governo brasileiro e a Petrobras foram levados a rever suas políticas de preços dos combustíveis para não repassar a alta nos custos às bombas de gasolina e diesel — algo que poderia comprometer o controle da inflação. O foco da matéria da Veja são os efeitos para o Brasil de uma possível guerra entre EUA e Irã.

As revistas Carta Capital e IstoÉ falam sobre os riscos de um conflito armado entre os dois países. Já a IstoÉ Dinheiro traz, como principal reportagem, o caso do empresário franco-brasileiro de origem libanesa Carlos Ghosn, que presidiu a aliança Renault-Nissan-Mitsubishi. O executivo estava em prisão domiciliar no Japão, de onde conseguiu fugir e se refugiou no Líbano, onde tenta provar que é inocente das acusações da promotoria do Japão, de má conduta financeira.

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