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Carga de energia do sistema avança 2,4% em novembro, diz ONS – Edição da Tarde

A carga de energia do sistema elétrico interligado do Brasil fechou novembro em 69,3 mil megawatts médios, alta de 2,4% frente ao mesmo mês do ano anterior, informou hoje (18/12) o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS).

O avanço da carga, que representa soma do consumo com as perdas na rede, foi de 1,3% em novembro se considerado o dado ajustado, que exclui efeitos fortuitos e não econômicos. Na comparação com outubro, houve recuo de 0,3%. Segundo o operador, “a economia brasileira já vem dando sinais de melhora, o que tem se refletido na carga de energia”. (Fonte: UOL, com conteúdo da agência Reuters)

Empresas de GD compartilhada entregam documento à Aneel

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O Canal Energia informa que as empresas Mori Energia, Cemig Sim, Órigo, Alsol, Sun Mobi, ENC Energy e Illuminatus Energia se reuniram na última semana com a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para entregar documento em que sugerem que a agência reconheça as especificidades da modalidade de geração distribuída compartilhada no processo de revisão da Resolução Normativa 482, de revisão das regras do setor.

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A reportagem ressalta que a ação acontece a poucos dias de a agência finalizar o prazo de entrega de contribuições para consulta pública do tema. A carta explica o potencial da geração distribuída (GD) no acesso à energia limpa por consumidores de menor porte.

Recuperação da Renova

O Valor Econômico informa que o conselho de administração da Renova Energia aprovou na sexta-feira (13/12) o plano de recuperação judicial da companhia e o documento foi protocolado ontem na 2ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais de São Paulo. Segundo a companhia, o endividamento sujeito à recuperação judicial soma R$ 2,5 bilhões.

A companhia prevê, como forma de reestruturação, a renegociação de dívidas e um eventual aumento de capital. Também está prevista a alienação de ativos, como a participação de 51% na Brasil PCH, empresa detentora de pequenas hidrelétricas (PCHs) já em operação. A Renova prevê a venda da fatia na Brasil PCH por um valor mínimo de R$ 1 bilhão.

A agência de notícias Reuters, que também publicou matéria a esse respeito, explica que o plano da Renova propõe pagamento de dívidas junto a credores com garantia real em prazo de até 14 anos.

Petrobras vai criar oito empresas com ativos das refinarias à venda

Reportagem publicada no site do Globo, no início desta tarde (18/12), destaca que, apesar do grande interesse demonstrado por capitais estrangeiros e nacionais pelas oito refinarias da Petrobras que estão à venda, a sua transferência para os futuros controladores deverá levar um tempo razoável, porque a companhia terá de criar uma empresa com os ativos de cada uma das oito refinarias vendidas, o que demandará algum tempo.

Isso porque as refinarias são operadas de forma integrada, como se fosse um único ativo e, agora, serão separadas, o que exige uma série de procedimentos para a criação de empresas individuais com seus balanços.

Crise da Venezuela e custo de distribuidoras vão pesar na conta de luz em 2020

A suspensão do fornecimento de energia da Venezuela para Roraima, em razão da atual crise econômica do país vizinho, que obriga o uso de termelétricas a diesel, mais caras que a energia importada, e a cobertura de custos de ineficiência das distribuidoras privatizadas no governo Michel Temer vão ajudar a tornar as contas de luz mais caras em 2020.

Reportagem do Valor Econômico explica que esses foram os dois fatores que mais pesaram no aumento do déficit no orçamento da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) de 2020. O saldo negativo da CDE 2020 – fundo que concentra as principais receitas e despesas do setor elétrico – aumentará 23,8% em relação a este ano, alcançando R$ 20,105 bilhões, conforme indicou o orçamento aprovado ontem (17/12) pela diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

A notícia sobre o orçamento da CDE para 2020 vem sendo divulgada deste ontem pela imprensa, mas apenas o Valor Econômico deu destaque aos itens com maior peso nessa conta.

MME aprova térmica na Bahia como projeto prioritário

O Ministério de Minas e Energia (MME) aprovou ontem (17/12), a termelétrica Camaçari Muricy II, localizada na Bahia, como projeto prioritário. Com isso, a Energética Camaçari Muricy II poderá realizar emissões de debêntures de infraestrutura. (Fonte: Canal Energia)

PANORAMA DA MÍDIA

O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Gustavo Montezano, informou hoje (18/12) que o Plano Trienal 2020-2022 do banco de fomento mostra que a instituição pode se mobilizar rapidamente. “Chegou a hora de mudar como medimos sucesso do BNDES, por desembolso ou lucro”, afirmou o executivo, ao apresentar o plano à imprensa, em reunião no Rio de Janeiro.

A medição do sucesso da instituição pela atual gestão, segundo ele, é o impacto na vida do cidadão brasileiro. A expectativa é estruturar projetos que levem saneamento a mais de 20 milhões de pessoas, iluminação pública para 14 milhões de brasileiros e banda larga para mais 8 milhões. Há ainda a previsão de beneficiar 1 milhão de pessoas em mobilidade urbana e contribuir para o acréscimo de 10% à base atual de energia, com 2 GW a mais ao sistema.

Segundo o superintendente do BNDES, Pedro Iotty, que também participou da entrevista, outra frente do plano estima a estruturação de venda de 15 estatais estaduais e 15 federais, além de cinco fundos imobiliários com ativos do governo. A reportagem foi publicada pelo site do Valor Econômico, no início desta tarde.

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