O Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) publicou ontem (02/07) resolução aprovada no dia 4 de junho, que autoriza a Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) a definir e licitar blocos em quaisquer bacias terrestres ou marítimas, bem como licitar campos devolvidos ou em processo de devolução, no sistema de Oferta Permanente.
Estão excluídos da autorização, no entanto, os campos ou blocos na área do pré-sal e em áreas estratégicas, os blocos localizados na Plataforma Continental além das 200 milhas náuticas, os blocos autorizados para compor a 17ª e os setores indicados para a 18ª Rodada de Licitações, no regime de concessão.
A resolução está publicada em edição extra do Diário Oficial da União (DOU) e já havia sido divulgada pelo Ministério de Minas e Energia (MME) por ocasião da reunião do CNPE. (IstoÉ)
Bancos privados ficarão responsáveis por 70% do crédito da ‘Conta-Covid’
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e bancos públicos entrarão com cerca de R$ 5 bilhões na operação de crédito ao setor elétrico – ‘Conta-Covid’ -, de um total estimado de R$ 16,3 bilhões aprovados pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).
Os principais bancos privados do País, Itaú Unibanco, Santander Brasil e Bradesco, participarão da operação, assim como diversos outros, incluindo estrangeiros, que ficarão responsáveis por cerca de 70% do crédito aprovado pelo governo para injetar recursos no caixa das distribuidoras de energia. A adesão das distribuidoras à iniciativa ocorrerá até hoje (03/07). As informações são do Diário do Comércio (MG).
Equinor vai manter plano de investir US$ 15 bilhões no país
A Equinor pretende manter ativo o seu plano de investimento de US$ 15 bilhões no país, mesmo diante da expectativa de redução do preço do petróleo para o longo prazo, informa o Valor Econômico, que entrevistou a vice-presidente-executiva de desenvolvimento e produção da companhia no Brasil, Margareth Øvrum.
Ela informou que, enquanto passa um pente-fino em toda a sua carteira de ativos, para enquadrá-los à nova realidade do mercado, a petroleira norueguesa assegura que o principal projeto no país – Bacalhau – está preservado. Mas, segundo a executiva, num cenário de preços mais baixos o país tem que se mostrar mais competitivo e a abertura do mercado de gás natural precisa avançar para que novos investimentos saiam do papel.
PANORAMA DA MÍDIA
Primeiro indicador da atividade econômica referente ao mês de maio, a indústria avançou 7%, impulsionada principalmente pela produção de automóveis, destaca o jornal O Globo. O resultado reforça a avaliação de economistas de que abril foi o fundo do poço da crise econômica, em decorrência da pandemia de coronavírus, mas ainda está longe de compensar a queda acumulada de 26,3% nos meses de março e abril, quando as fábricas suspenderam atividades em função do isolamento social.
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O jornal O Estado de S. Paulo informa que, com a Selic (a taxa básica de juros) em 2,25% ao ano, o menor patamar histórico, e o Brasil atravessando uma forte crise econômica, os investidores se movimentam para encontrar aplicações que ofereçam ganhos reais (acima da inflação), e o caminho escolhido por muitos deles tem sido tentar a sorte no exterior.
De acordo com a reportagem, dados do Banco Central mostram forte crescimento de aplicação de recursos em fundos e em ações em outros países desde o início do ano. De janeiro a maio, investidores brasileiros destinaram US$ 3,452 bilhões para fundos no exterior, ante US$ 791 milhões durante o mesmo período de 2019.
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Em sua principal reportagem da edição desta sexta-feira (03/07), o Valor Econômico destaca que bancos e fintechs iniciaram uma corrida para fazer a conexão com a plataforma de pagamentos instantâneos (Pix) do Banco Central, que deve entrar em operação oficialmente em novembro. De acordo com a reportagem, a pressa é para comprar tecnologias, lançar novos produtos e serviços e realizar testes com o BC.
A participação no arranjo é obrigatória para instituições financeiras e de pagamentos autorizadas a funcionar pelo BC que tenham mais de 500 mil contas, entre contas correntes, de poupança ou de pagamentos. As demais terão de se conectar através de outras instituições vinculadas ao sistema.
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A Folha de S. Paulo informa que decisões do ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), têm o potencial para represar, por mês, o pagamento de até R$ 1 bilhão em causas ganhas por trabalhadores. As liminares tratam de correção monetária. As medidas foram dadas em meio à pandemia do coronavírus.
No sábado (27/06), o ministro mandou suspender todos os processos relacionados a índices de correção. De acordo com a reportagem, a medida, desde então, deu um nó na Justiça do Trabalho.