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Como será a chuva no início do período úmido de 2019? – MegaExpresso – edição das 10h

O agora ex-secretário de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis pediu exoneração da pasta, que ocupou em dois períodos

O portal de notícias Terra traz hoje (17/08) uma matéria sobre previsões e expectativas para o início do período chuvoso de 2019, que começa, teoricamente, com a chegada da primavera, no fim de setembro, e se estende por todo o verão.

A chegada da primavera, no entanto, não é o fator determinante a se considerar quando o assunto é o calendário das chuvas. O início do período úmido não ocorre na mesma época e nem com a mesma intensidade de um ano para outro. A situação dos oceanos, tanto do Pacífico como do Atlântico, vai determinar a regularidade e a qualidade da chuva do período úmido. É o que explica a reportagem.

A reportagem é complementada por um vídeo em que a meteorologista Graziella Gonçalves analisa a tendência climática para o começo da primavera de 2019. Segundo ela, os mapas meteorológicos e os dos oceanos indicam que em outubro, as chuvas poderão cair de forma mal distribuídas e não beneficiar as bacias hidrográficas de maneira homogênea. Para novembro, as chuvas poderão seguir um pouco abaixo do esperado, mas não será um mês seco. As chuvas serão irregulares: mas intensas na região Sul, mais irregulares no Centro-Oeste, Norte e Nordeste.

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PLD aumenta para R$ 241,04 no SE/CO e Sul

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A Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) informou ontem (16/08) que o Preço de Liquidação das Diferenças (PLD) para a quarta semana de agosto (17 a 23 de agosto de 2019) foi fixado em R$ 241,04/MWh para os submercados Sudeste/Centro-Oeste e Sul, nos quais o aumento do preço foi de 3%. No Nordeste e no Norte, houve uma elevação de 2%, passando para R$ 223,39/MWh. O principal fator responsável pela elevação do preço foi a piora nas afluências do Sistema Interligado Nacional. As informações foram publicadas pelo site Paranoá Energia.

Projeto tenta destravar a venda da Eletrobras

O jornal O Estado de S. Paulo informa que o governo federal deve apresentar ao Congresso na próxima semana o projeto de lei que prevê a privatização da Eletrobras. A proposta deve conter os mesmos itens que estavam na medida provisória 879, que não foi votada pela Câmara dos Deputados e que perderá validade na próxima quarta-feira (21/08). O principal deles é o aporte de até R$ 3,5 bilhões da União à companhia, previsto para ocorrer até 2021. Esses recursos serão usados para cobrir dívidas das seis distribuidoras vendidas em 2018 — débitos que foram assumidos pela Eletrobras.

De acordo com a reportagem, o governo ainda não definiu qual será a estratégia para apresentar a proposta à Câmara dos Deputados. Uma das possibilidades é simplesmente o envio de um novo projeto de lei ao Congresso.

PANORAMA DA MÍDIA

O principal destaque de hoje (17/08) dos jornais O Estado de S. Paulo e Folha de S. Paulo é a interferência direta do presidente Jair Bolsonaro, nos últimos dois meses, nos três principais órgãos de combate à corrupção no país – a Polícia Federal, a Receita Federal e o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf).

A reportagem do Estado de S. Paulo informa que, “sempre alegando que quem manda é ele, Bolsonaro admitiu que, em alguns episódios, agiu para defender familiares”. O caso mais recente refere-se à Polícia Federal. O presidente anunciou a substituição do superintendente da PF no Rio de Janeiro, Ricardo Saadi, por motivo, inicialmente, de “questão de produtividade”. As investigações mais importantes da PF do Rio envolvem a relação de milícias com políticos estaduais e a chamada “rachadinha”, prática em que servidores repassavam parte dos salários aos parlamentares e que atingiu o ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), Fabrício Queiroz. Em uma segunda matéria, o Estado informa, ainda, que os chefes da Receita Federal ameaçam entregar os cargos por interferência política.

A Folha de S. Paulo destaca que a interferência do presidente Jair Bolsonaro na chefia da Polícia Federal no Rio abriu uma crise e deu início “a uma espécie de queda de braço entre o Palácio do Planalto, o órgão e o ministro Sergio Moro (Justiça e Segurança Pública)”.

O jornal O Globo traz, como manchete da edição deste sábado, a declaração feita ontem (16/08) pelo presidente Bolsonaro de que o governo federal “não tem dinheiro” e que os ministros estão “apavorados” com a situação. A reportagem explica que, com um Orçamento estrangulado por despesas obrigatórias, principalmente pagamentos de salários e aposentadorias, os gastos federais com custeio da máquina e investimentos vão atingir o menor valor em dez anos, segundo dados do Tesouro Nacional.

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