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Eletrobras contrata Morgan Stanley para vender térmicas – Edição do Dia

O portal Pipeline, do Valor Econômico, informa que a Eletrobras mandatou o banco Morgan Stanley para encontrar compradores para suas térmicas, dando início ao processo para desinvestimento dos ativos a gás.

A companhia já havia sinalizado ao mercado a intenção de desinvestimento e, no mês passado, informou que ia começar a estruturar o lançamento da venda. O portfólio é composto pelas operações Mauá 3, Aparecida, Santa Cruz, Complexo Interior (conjunto que inclui Anamã, Caapiranga, Codajás e Anori), além dos direitos de reversão, em 2025, do Complexo PIEs (Cristiano Rocha, Tambaqui, Manauara, Ponta Negra e Jaraqui) e o projeto de Rio Negro. De acordo com a reportagem, trata-se de uma transação na casa de bilhão de reais.

Procurada pelo Pipeline, a Eletrobras confirmou, em nota, que iniciou a venda do portfólio de todas as suas térmicas a gás. “A iniciativa está em linha com o Plano Estratégico 2023-2027 e tem como objetivo atingir o plano de descarbonização/netzero; a simplificação da estrutura societária; e a reestruturação do portfólio de ativos, fortalecendo os objetivos ambientais e sociais”, complementou. A companhia não comentou a contratação do banco.

Silveira quer mesa de negociação com Marina sobre exploração de petróleo na Foz do Amazonas

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O jornal O Globo (coluna de Malu Gastar) informa que o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, disse que vai pedir à Casa Civil que inaugure o mais rápido possível uma mesa de negociação com a presença da ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, e da direção da Petrobras, para decidir como (e não mais se) a companhia poderá explorar petróleo na costa do Amapá, na região conhecida como Bacia da Foz do Amazonas.

O ministro disse considerar que o parecer da Advocacia-Geral da União (AGU) que acaba de ser divulgado e dispensa a necessidade de Avaliação Ambiental de Área Sedimentar (AAAS) para o licenciamento põe um ponto final na discussão interna do governo sobre permitir ou não a sondagem e pesquisa em blocos exploratórios naquela área.

A licença pedida pela Petrobras para explorar o bloco FMZ-59 foi negada pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama) em maio passado.

Taesa obtém licença prévia do estado do Paraná para trecho Bateias-Curitiba Leste

A Transmissora Aliança de Energia Elétrica (Taesa) comunicou que o Instituto Água e Terra da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável do Estado do Paraná concedeu a licença prévia para o trecho 525kV Bateias– Curitiba Leste (C1/C2).

O trecho tem extensão aproximada de 75 quilômetros, incluindo as obras de ampliação das Subestações SE Bateias e SE Curitiba Leste a serem interligadas, referentes às instalações da concessão Ananaí Transmissora de Energia Elétrica (Ananaí). Segundo a companhia, Ananaí é um empreendimento referente ao lote 1 do leilão de transmissão, realizado em dezembro de 2021, controlada inteiramente pela Taesa. Está localizado nos estados de São Paulo e Paraná, com extensão aproximadamente de 363 km de linhas de transmissão. (Valor Econômico)

Polícia Federal abre inquérito para investigar apagão

A Polícia Federal (PF) informou ontem (22/8) que abriu inquérito para investigar as causas da pane que deixou boa parte do país sem fornecimento de energia elétrica, na semana passada. Praticamente todas as regiões do país foram afetadas pelo apagão, ocorrido no último dia 15.

Na ocasião, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, informou que havia acionado a PF para que uma investigação apurasse eventual ação humana dolosa no ocorrido. Uma falha em uma linha de transmissão no Ceará foi apontada como a principal causa da queda no fornecimento.

“A investigação, que corre em sigilo, apura os crimes de sabotagem e atentado contra a segurança de serviço de utilidade pública”, informou a Polícia Federal, em nota. (Valor Econômico)

Aneel aprova novas tarifas para cinco distribuidoras da região Sul do país

Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou ontem (2/8) o reajuste tarifário anual 2023 de cinco distribuidoras que atendem a região Sul do país. Somadas, as empresas Força e Luz Coronel Vivida (Forcel), Cooperativa Aliança (Cooperaliança), Distribuidora Catarinense de Energia Elétrica (DCELT), Força e Luz João Cesa (João Cesa) e Força e Luz de Urussanga Ltda (EFLUL), atendem mais de 100 mil unidades consumidoras nos estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. As novas tarifas entram em vigor nos próximos dias 26 e 29 de agosto.

O efeito médio a ser percebido por cada consumidor depende do grupo e modalidade tarifária a qual pertence. A diferença de efeito entre os grupos de consumo deve-se à variação dos itens de custos que compõem a tarifa.

O efeito médio da alta tensão refere-se às classes A1 (>= 230 kV), A2 (de 88 a 138 kV), A3 (69 kV) e A4 (de 2,3 a 25 kV). Para a baixa tensão, a média engloba as classes B1 (Residencial e subclasse residencial baixa renda); B2 (Rural: subclasses, como agropecuária, cooperativa de eletrificação rural, indústria rural, serviço público de irrigação rural); B3 (Industrial, comercial, serviços e outras atividades, poder público, serviço público e consumo próprio); e B4 (Iluminação pública).

As novas tarifas estão disponíveis no site da Aneel.

Ações da Cemig e Copasa fecharam em alta, ontem, após governo protocolar PEC da privatização

Um dia após o governo do estado de Minas Gerais protocolar uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) na Assembleia Legislativa do estado (ALMG) para poder privatizar suas empresas estatais, as ações da Cemig, de energia elétrica, e da Copasa, de saneamento, fecharam em alta na Bolsa de Valores, informa o jornal O Globo.

As ações ordinárias (ON, com direito a voto) da Copasa subiram 2,10% e as da Cemig fecharam em alta de 1,95%. O governo de Minas Gerais tem 50,03% das ações da Copasa, com valor de mercado de R$ 7,4 bilhões, e 50,97% dos papéis com direito a voto na Cemig, com valor de mercado de R$ 32,6 bilhões. (O Globo)

Senadora Leila Barros apresenta relatório do projeto de criação do mercado brasileiro de carbono

A senadora Leila Barros (PDT/DF) apresentou segunda-feira (21/8), na Comissão do Meio Ambiente do Senado, o relatório do projeto de lei – PL 412/2022, que estabelece o mercado de carbono no Brasil.

O substitutivo é a proposta negociada pelo governo federal para regulamentar o sistema brasileiro de comércio de emissões de gases de efeito estufa. O texto conta com o aval dos ministérios do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) e da Fazenda.

Diversas pastas, entre elas a Casa Civil e o Ministério de Meio Ambiente, participaram do debate, que envolveu o mercado, principalmente, por meio da Confederação Nacional da Indústria (CNI). A informação foi postada pelo portal EPBR, entre outros canais de internet.

“Perigo potencial”: Inmet alerta para onda de calor em 20 estados brasileiros

“Perigo potencial”. Com essas palavras o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) faz o alerta para a onda de calor que atinge 20 estados brasileiros, mesmo em pleno inverno. As temperaturas elevadas vão persistir pelos próximos dias e devem quebrar recordes.

Os alertas emitidos ontem (22/8) são válidos até 25 de agosto. Eles significam “leve risco à saúde”, com temperaturas até 5ºC acima da média para esta época do ano. O instituto alertou para a onda de calor em estados de todas as regiões brasileiras.

No Nordeste, apenas Sergipe e Alagoas não estão afetados pelas altas temperaturas. No Norte, somente Acre, Amapá e Roraima também escaparam da advertência sobre os riscos potenciais do sol forte. Já nas regiões Centro-Oeste e Sudeste todos os estados foram alertados sobre o calor intenso e atípico para a época do ano. E no Sul apenas o Paraná apresenta “risco potencial” devido às temperaturas elevadas.

O Inmet também alertou para o risco de tempestades. Elas podem acontecer dois estados da região Sul: Santa Catarina e Rio Grande do Sul. (O Globo)

Petrobras deixará de focar na exploração do pré-sal para mirar em ativos rentáveis, diz diretor

O diretor de Exploração e Petróleo da Petrobras, Joelson Falcão Mendes, afirmou ontem (22/8), haver uma mudança em curso na estratégica da estatal para a continuidade da sua linha de exploração do petróleo.

Segundo o executivo, o foco não será mais exclusivamente nas reservas do pré-sal. Em vez disso, a empresa deverá otimizar seu desenvolvimento produtivo mirando ativos rentáveis no geral, tanto em terra firme quanto em águas rasas. “A empresa vai continuar em águas rasas onde for rentável, além de estarmos com muitas atividades no pré-sal”, afirmou Mendes durante a 24° Conferência Anual do Santander. (O Estado de S. Paulo)

PANORAMA DA MÍDIA

A Câmara dos Deputados aprovou ontem (22/8) o novo arcabouço fiscal, que define as regras para a condução das contas públicas pela União. Esse é o principal destaque de hoje (23/8) na mídia.

Com a aprovação do texto pela Câmara, o projeto de lei será encaminhado para sanção presidencial a tempo de permitir que o Executivo envie na próxima semana a proposta do Orçamento de 2024 já sabendo quais serão as normas a serem seguidas. Os deputados decidiram deixar as despesas do Fundo de Valorização da Educação Básica (Fundeb) e do Fundo Constitucional do Distrito Federal fora do novo arcabouço, mas incluíram as de ciência e tecnologia. (Valor Econômico)

A nova regra fiscal autoriza o aumento dos gastos acima da inflação, diferentemente do teto de gastos. O crescimento real, acima da inflação, irá variar entre 0,6% e 2,5% todos os anos, a depender do aumento da arrecadação. (O Globo)

Isso significa que as despesas sempre crescerão menos do que as receitas, a fim de controlar a trajetória da dívida pública. (O Estado de S. Paulo)

A nova regra foi desenhada com a promessa de garantir mais recursos para políticas públicas e ao mesmo tempo reequilibrar gradualmente as contas do governo, que entraram no vermelho em 2014 – e, desde então, só exibiram resultado positivo em 2022. (Folha de S. Paulo)

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