MegaExpresso

EPE cadastra 158 projetos para leilão de termelétricas 2020 – Edição da Tarde

A Empresa de Pesquisas Energéticas (EPE) cadastrou 158 projetos para os leilões de contratação de energia existente A-4 e A-5, previstos para o dia 30 de abril. Para o leilão A-4, foram cadastrados 76 projetos e para o A-5, 82. No total foram cadastradas 146 usinas termelétricas a gás natural e 12 a carvão mineral. No total, os empreendimentos somam mais de 40 GW de oferta. Agora, os projetos serão avaliados pela EPE para futura inscrição nos leilões. O cadastramento foi concluído na última terça-feira (07/01).

Essas e outras informações sobre o leilão estão disponíveis na página da EPE na internet, que incluiu, ainda, detalhes sobre os projetos cadastrados. O download das informações pode ser realizado a partir dos arquivos postados ao final da página (rodapé) deste link.

Expansão de geração supera expectativa com 7.331 MW em 2019

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

O Ministério de Minas e Energia (MME) informa que o Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE) registrou, ontem (08/01), que a expansão da geração em 2019 ficou 39% acima do esperado. No período, foram acrescentados 7.331,23 MW com o total de 137 usinas. Para 2020, está previsto 4.998,32 MW em expansão da geração.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

O Comitê reiterou a garantia do suprimento no ano 2020 e destacou que há recursos energéticos disponíveis, inclusive além dos montantes já despachados de usinas termelétricas. Além disso, em função das avaliações prospectivas apresentadas pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), foi ressaltada a importância do acompanhamento permanente das condições de atendimento.

Foi avaliada também a expansão do sistema de transmissão, que finalizou o ano com 8.889 km de linhas de transmissão e 12.605 MVA de capacidade de transformação na Rede Básica. A expansão prevista para 2020 é de 4.998 MW relativos à geração e 9.325 km de linhas de transmissão.

China abre exploração e produção de petróleo para empresas locais e estrangeiras

A agência de notícias Reuters informa que a China permitirá, neste ano, pela primeira vez, que empresas estrangeiras explorem e produzam petróleo e gás no país, abrindo o setor para companhias que não sejam gigantes estatais de óleo e gás. A abertura terá início a partir de 1º de maio.

De acordo com a reportagem, a tão esperada abertura acompanha uma remodelação do chamado negócio de oleodutos “midstream” (setor da indústria petroleira que envolve transporte, armazenamento e comercialização por atacado de produtos de petróleo bruto ou refinado), mas especialistas dizem que a abertura pode não despertar o interesse imediato dos perfuradores globais devido à má qualidade geral dos ativos de reservas de hidrocarbonetos da China.

Noruega vê rápido crescimento da produção de petróleo após mínima de 30 anos

A produção de petróleo da Noruega deverá aumentar 43% de 2019 a 2024, à medida que novos campos entrarem em operação e as instalações antigas forem atualizadas, segundo previsão da Direção Norueguesa de Petróleo (NPD, na sigla em inglês) divulgada hoje (09/01).

Os números indicam o renascimento da produção norueguesa de petróleo, que no ano passado caiu para o nível mais baixo desde 1989, quando os campos mais antigos esgotaram, gradualmente, suas reservas. Até 2023, a produção combinada de petróleo e gás deve chegar perto do nível recorde registrado em 2004, embora o gás tenha uma participação maior do que teve no passado. (Fonte: Reuters)

Atlas Renewable Energy inicia operação do Complexo Sertão Solar Barreiras, na Bahia

O Complexo Sertão Solar Barreiras, quarto projeto da Atlas Renewable Energy no Brasil, encontra-se totalmente operacional. O complexo, localizado na cidade de Barreiras, na Bahia, tem uma capacidade instalada de 117MWp e gerará cerca de 275 GWh por ano. Com mais essa operação, os projetos fotovoltaicos da companhia no país já somam 421 MWp. As informações são do Portal Solar.

Consultoria projeta queda nas tarifas de energia elétrica em 2020

As tarifas de energia em 2020 deverão ter uma queda média de 3,08% em relação a 2019, segundo projeção feita pela consultoria Thymos. A empresa espera que o acionamento das bandeiras tarifárias impeça o encarecimento das tarifas, mesmo com cenário desfavorável à geração hidrelétrica, com alto percentual de GSF (sigla em inglês para o risco hidrológico) e elevado Preço de Liquidação de Diferenças (PLD).

A Agência Infra, que publicou reportagem sobre as projeções da Thymos para este ano, explica que a análise foi feita com dados de novembro do ano passado. Por isso, não considerou a elevação do dólar, os novos valores das tarifas da usina hidrelétrica de Itaipu e o orçamento final da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), aprovado em dezembro pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) em R$ 21,9 bilhões. Foram usadas informações de 33 distribuidoras de energia. A redução tarifária é estimada em 1,12% para a baixa tensão e 2,81% para a alta tensão.

PANORAMA DA MÍDIA

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou hoje (09/01), que após três meses seguidos de alta, a produção industrial brasileira caiu 1,2% em novembro, na comparação com outubro. Trata-se do maior recuo mensal desde março de 2019 (-1,4%) e o pior novembro desde 2015, quando a indústria recuou 1,9%.

Em relação ao resultado de novembro de 2018, a queda foi de 1,7%, interrompendo dois meses de resultados positivos nessa base de comparação e indicando que a indústria brasileira ainda enfrenta dificuldades para engrenar uma trajetória de recuperação. (Fonte: G1)

Matéria bloqueada. Assine para ler!
Escolha uma opção de assinatura.