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Hidrelétricas atingem menor nível desde 2014, mas analistas descartam racionamento – Edição da Tarde

As hidrelétricas do Sudeste do Brasil, que concentram os maiores reservatórios, estão com o menor nível de armazenamento desde 2014, em meio a chuvas bastante abaixo da média histórica, mesmo em um período tradicionalmente de boas precipitações. Esse é o tema de reportagem publicada hoje (27/12) pela Folha de S. Paulo.

O jornal destaca que os lagos das usinas hídricas, principal fonte de geração no país, estão com capacidade abaixo dos piores momentos de 2001, ano em que os brasileiros enfrentaram um racionamento de eletricidade, mas analistas e o governo descartam riscos de falta de energia em 2020.

Um dos argumentos é que há um considerável parque de termelétricas a ser acionado para atender a uma demanda que não tem crescido com vigor nos últimos anos, além de uma oferta bem maior proveniente de usinas eólicas e solares que não existiam no passado.

A projeção de continuidade da atual condição seca em janeiro, no entanto, deve pressionar as contas de luz, ao manter cobranças adicionais geradas pelas bandeiras tarifárias. Sem mudança no quadro hídrico, ainda, o governo poderá decidir acionar termelétricas mais caras para atender à demanda, o que também gera custos que posteriormente são repassados às tarifas.

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ONS prevê queda de 1,1% na carga de energia do sistema Brasil em janeiro

A agência de notícias Reuters informa que o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) calcula que a carga de energia do sistema elétrico interligado do Brasil deverá cair 1,1% em janeiro na comparação anual.

Soma do consumo com as perdas na rede, a carga deve recuar mais acentuadamente no Sudeste (-2,7%), enquanto no Sul a estimativa é de queda de 2,2. No Nordeste, a expectativa é de alta de 2,9%, segundo o ONS, que aponta também aumento de 6,2% no Norte.

Já as chuvas na região das hidrelétricas do Sudeste, que concentra os maiores reservatórios, devem representar 75% da média histórica no próximo mês. No Nordeste, o segundo em reservatórios, as precipitações foram estimadas em 29% da média histórica, e no Sul, em 64%.

Petrobras reduz preço do gás natural em 10% a partir de janeiro

A Agência Petrobras informa que nos últimos meses deste ano, a estatal renovou contratos com 12 distribuidoras estaduais – GásBrasiliano, São Paulo Sul, Comgás (parcialmente), BR Espírito Santo, Gasmig, CEG, CEG-RIO, Algás, Bahiagás, Sergás, Potigás e Pbgás –, que entrarão em vigor em janeiro de 2020, com base em uma nova fórmula de preço da molécula de gás indexada ao preço do petróleo.

Considerando preços de petróleo na faixa de US$ 60/bbl, o custo de aquisição de gás natural pelas distribuidoras deverá ter uma redução média imediata estimada em 10% em relação aos contratos anteriores (dependendo do preço do petróleo e data taxa de câmbio real/dólar).

A Petrobras esclarece que o preço da molécula do gás natural praticado pela companhia junto às distribuidoras não é o único determinante do preço do gás natural ao consumidor final, havendo, ainda, o repasse, ao preço, dos custos de transporte incorridos junto às transportadoras, bem como das margens de distribuição, além da incorporação dos tributos federais e estaduais. Além disso, a Petrobras não tem participação no processo de aprovação, em cada estado, da composição do preço final ao consumidor.

A Agência Petrobras destaca, ainda, que os contratos da estatal com as distribuidoras são públicos e estão disponíveis no site da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), para consulta. As informações foram publicadas, também, pelo site Tn Petróleo.

Petrobras aumenta gás de cozinha em 5% nas refinarias a partir desta sexta-feira

A Petrobras vai aumentar em 5% o preço do gás liquefeito de petróleo (GLP) nas suas refinarias, a partir desta sexta-feira (27/12). Seguindo a regra de reajustes trimestrais para o GLP, o aumento de 5% atinge o gás de cozinha, que é o botijão de 13 kg, utilizado em domicílios, e também o GLP industrial e comercial.

O impacto para o consumidor deverá girar em torno de 2% a 3%, já que a realização da Petrobrás representa 38% do preço, sendo os outros custos distribuídos entre a comercialização e os tributos. (Fonte: Estadão)

Petrobras monopoliza o Gasbol, mas abre espaço para outras empresas após 2021

O Valor Econômico informa que A Petrobras contratou, sozinha, toda a capacidade do gasoduto Bolívia-Brasil (Gasbol) para 2020, mas a partir de 2021 reduzirá o patamar e abrirá capacidade para outras empresas.

De acordo com a reportagem, a estatal solicitou, para o ano que vem, a contratação de todos os 18 milhões de metros cúbicos diários (m3/dia) disponibilizados pela Transportadora Gasoduto Bolívia-Brasil (TBG), na chamada pública para contratação da capacidade do Gasbol. Para 2021, a capacidade de entrada contratada ficou em 8 milhões de m3/dia.

MME publica cronograma anual da CPAMP

O Ministério de Minas e Energia divulgou hoje (27/12) o cronograma anual de trabalhos da Comissão Permanente para Análise de Metodologias e Programas Computacionais do Setor Elétrico (CPAMP).

Nos dias 23 de setembro e 25 de novembro, foram realizadas reuniões em que diversos órgãos do setor apresentaram as propostas dos temas mais importantes a serem observados e estudados no ciclo 2019/2020.

Na primeira reunião foi indicada a necessidade de criação formal de grupos de trabalho, que prestarão assessoria técnica à CPAMP em relação a temas como: governança da CPAMP; volatilidade do CMO/PLD (custos marginais de operação / preço de liquidação das diferenças); modelagem hidrológica e de fontes intermitentes; geração de cenários; projeções representativas de médio e longo prazo; e representação do rendimento e perdas hidráulicas variáveis em hidrelétricas. No site do MME há mais informações sobre o cronograma de trabalhos.

Quatro barragens estão em situação de alto risco, em MG

O Relatório de Segurança de Barragens, produzido anualmente pela Agência Nacional de Águas (ANA) e divulgado neste mês, informa que ao menos quatro barragens estão em situação de alto risco em Minas Gerais. Ao todo, 824 estruturas foram cadastradas em 2018 em municípios mineiros pela Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Sisema) e Instituto Mineiro de Gestão das Águas (Igam).

O documento tem como base um cadastro com 17.604 barragens para diferentes finalidades, como acúmulo de água, de rejeitos de minérios ou industriais e para geração de energia, registradas por 31 órgãos fiscalizadores em todo o país.

Os quatro reservatórios que foram classificados em situação de alto risco são: Barragem Caatinga em Engenheiro Dolabela, distrito de Bocaiuva (erosão e vegetação de porte arbustivo e arbóreo a montante e jusante); barragens Mina Engenho e II Mina Engenho, em Rio Acima (empreendimento fechado e barragens abandonadas); e a pequena central hidrelétrica Mello, em Rio Preto (classificação elevada em categoria de risco e dano potencial associado). A reportagem é do Diário do Comércio (MG).

Equinor informa que o campo de Carcará está pronto para comercializar

A Equinor, operadora do setor de petróleo e gás, informa que submeteu à Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), as Declarações de Comercialidade da descoberta do campo de Carcará, na área de pré-sal da Bacia de Santos. A descoberta de Carcará está dentro das áreas das licenças BM-S-8 (Regime de Concessão) e Norte de Carcará (Regime de Partilha). Ao todo, cinco poços de exploração/avaliação foram perfurados, dos quais quatro são testados na produção.

O consórcio BM-S-8 é operado pela Equinor (40%), em parceria com a ExxonMobil (40%) e a Petrogal Brasil (Galp) (20%). O consórcio Norte de Carcará é operado pela Equinor (40%), em parceria com ExxonMobil (40%) e Petrogal Brasil (Galp (20%), e Pré-Sal Petróleo S.A. (PPSA), atuando como gestor do Contrato de Partilha.

A descoberta de Carcará está localizada a 220 km da costa do município de Ilhabela, no estado de São Paulo, e possui uma lâmina d’água de cerca de 2050 metros. As informações são do site Paranoá Energia.

PANORAMA DA MÍDIA

A nova edição da revista Veja, que chegou às bancas hoje (27/12), traz a tradicional retrospectiva de fim de ano como principal destaque. “2019: um ano repleto de turbulências e perplexidades” é a chamada de capa da revista, que acrescenta: “Dos princípios democráticos ao meio ambiente, quase nada foi poupado de ataques mundo afora – e o governo comandado por Jair Bolsonaro contribuiu com as ameaças”.

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