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Horário de verão só volta neste ano se for imprescindível e chuvas não forem suficientes, diz Silveira – Edição do dia

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Ministro Alexandre Silveira (MME)
Ministro Alexandre Silveira (MME)

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, afirmou ontem (8/10) que o horário de verão só será implementado neste ano se a medida for “imprescindível” para o sistema elétrico brasileiro. Segundo ele, o governo vai decidir sobre a questão na semana que vem.

Em conversa com jornalistas, Silveira disse que analisa a questão com tranquilidade. “Isso que estou fazendo é serenidade, equilíbrio, diálogo. Para que a gente só faça na imprescindibilidade. Se não for imprescindível, vamos esperar o período chuvoso (que começa normalmente em outubro)”, afirmou.

O ministro disse ainda que se as chuvas forem suficientes para abastecer os reservatórios durante novembro o horário de verão poderá não voltar neste ano. (O Globo)

Prazo de MP põe em risco negócio da Amazonas Energia

O Valor Econômico informa que a menos de 48 horas para definir o futuro da distribuidora Amazonas Energia dentro da estratégia desenhada pelo governo, o Ministério de Minas Energia (MME) e a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) ainda se desentendiam sobre o desfecho da transferência de controle da concessionária – solução adotada para reverter a situação de dificuldade financeira e problemas históricos no fornecimento de energia no Estado, como furto de energia e baixa eficiência operacional.

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Amanhã (10/10) será o último dia de vigência da medida provisória (MP 1.232/24), que flexibilizou regras de reconhecimento de custos da concessionária como forma de atrair um novo controlador. A dificuldade para chegar aos termos da transferência de controle para o único investidor interessado, a Âmbar Energia, do grupo J&F, ganhou novos contornos na semana passada quando a 1ª Vara Cível da Seção Judiciária do Amazonas impôs a aprovação do negócio conforme proposta feita pelo grupo dos irmãos Wesley e Joesley Batista.

Lei do Combustível do Futuro é sancionada por Lula

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou ontem (8/10) a lei do Combustível do Futuro, que institui programas de incentivo para produção e consumo de biocombustíveis no país, como biodiesel, etanol, diesel verde, biogás, biometano e combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês). A legislação também prevê regras para a captura e estocagem de gás carbônico. (Globo Rural)

Raízen mira biomassa para exportação indireta de energia eólica e solar

A sanção do projeto de lei do “Combustível do Futuro”, oficializada ontem (8/10), abriu espaço para a Raízen, uma das maiores produtoras de etanol do país, usar a “criatividade”.

Presente à solenidade de sanção, o CEO da companhia, Ricardo Mussa, disse ao Valor Econômico que uma das ideias em gestação é a “exportação indireta” de energia solar e eólica. Isso aconteceria, de acordo com o executivo, por meio da eletrificação das usinas com o uso de energia gerada pelo sol e pelo vento.

Como esses equipamentos são movidos hoje com energia produzida pelo bagaço de cana, o plano seria usar essa biomassa que não seria mais utilizada para produzir e exportar etanol.

PetroReconcavo tem produção de 26,5 mil barris de óleo equivalente por diz, em setembro

A PetroReconcavo teve produção de 26,5 mil barris de óleo equivalente por dia (boed), em setembro, alta de 3,1% na comparação com agosto. No Ativo Potiguar, a produção foi de 13,5 mil boed, crescimento de 2,3% na comparação mensal, enquanto no Ativo Bahia, a produção diária foi de 13 mil barris, um avanço de 4%.

A produção de óleo da PetroReconcavo foi de aproximadamente 15,3 mil barris por dia em setembro, enquanto a de gás natural ficou em 11,2 mil barris de óleo equivalente por dia. A produção total da PetroReconcavo no mês passado foi de 786,2 mil barris, alta mensal de 8,4%. (Valor Econômico)

Hidrogênio verde ainda não recebeu crédito do BNDES em 2 anos de programa

Uma das principais promessas do Brasil na transição energética, o hidrogênio verde ainda não tem nenhum projeto financiado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). A situação é observada mesmo após dois anos da criação de um programa de fomento ao combustível.

De acordo com o banco, a tecnologia ainda está em desenvolvimento e, mesmo no mundo, ainda tem poucos projetos em escala comercial. “No Brasil, os principais investimentos planejados apresentam diferentes estágios de maturação. Eles estão na região Nordeste, tendo em vista a disponibilidade de energia renovável e a localização privilegiada para exportação de derivados de hidrogênio para a Europa”, de acordo com informação do banco à seção Painel, Folha de S. Paulo.

O BNDES diz já ter mapeado projetos de hidrogênio verde em lugares como Porto de Pecém (CE), Porto de Suape (PE), Porto de Açu (RJ), Parnaíba (PI) e Uberaba (MG). Mas não há notícia de decisão final de investimento de nenhum grande projeto.

PANORAMA DA MÍDIA

Valor Econômico: O aumento das incertezas sobre as contas públicas e o início do ciclo de alta da Selic têm levado a uma piora relevante dos juros reais de mercado, medidos pelo rendimento dos títulos do Tesouro atrelados à inflação. Em alguns vencimentos, as taxas das NTN-Bs (corrigidas pelo IPCA) se aproximam do nível de 7% ao ano.

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Folha de S. Paulo: O Senado aprovou ontem (8/10) o nome de Gabriel Galípolo para o cargo de presidente do Banco Central, na primeira troca de comando desde que a autonomia da autoridade monetária entrou em vigor, em 2021.

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O Estado de S. Paulo: O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou ontem, 8, o desbloqueio imediato do X (antigo Twitter), após a rede social pagar R$ 28,6 milhões em multas por descumprir decisões judiciais e indicar representante como responsável legal da plataforma no Brasil. O aplicativo estava suspenso no Brasil desde 30 de agosto.

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O Globo: Responsáveis por “religar” o X no Brasil, as empresas provedoras de internet dizem que ainda aguardam a notificação da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) para realizar o desbloqueio. O setor, há 39 dias, mantem a restrição aos servidores que permitem o acesso à rede social por usuários brasileiros.

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