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MME: atendimento ao sistema elétrico – Edição da Manhã

O Ministério do Meio Ambiente (MME) informa que, com a entrada em operação em 2019 das obras de geração e transmissão da região Norte, o Sistema Interligado Nacional (SIN) passou a contar, pela primeira vez, com 18 mil megawatts de geração dessa região, que contribuem para preservar os níveis dos reservatórios das regiões Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste, apesar do baixo volume de chuvas nas regiões desses reservatórios.

A última reunião do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE), em 8 de dezembro, registrou que a expansão da geração de energia em 2019 ficou 39% acima do esperado: foram acrescentados 7.331,23 MW com o total de 137 usinas.

Para 2020, estão previstos novos 4.998,32 MW em expansão da geração.

Ainda de acordo com o MME, apesar do atraso no início da estação chuvosa na virada de 2019/2020, as previsões para as próximas semanas são de que as chuvas devem contribuir para a preservação dos armazenamentos nos reservatórios. E mesmo que tenhamos um período úmido abaixo do esperado, o sistema elétrico dispõe de instrumentos para garantir o suprimento de energia.

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Usinas termelétricas são acionadas e conta de luz fica mais cara

O Jornal Nacional de ontem (18/01), sábado, apresentou uma reportagem que explicava a relação entre a falta de chuva na região dos principais reservatórios hidrelétricos do país, o uso de termelétricas e o valor da conta de luz que chega ao consumidor.

Foi o que aconteceu de julho a dezembro de 2019: a conta de luz ficou mais cara por causa do baixo nível de água nos reservatórios das hidrelétricas. As usinas não podem operar na capacidade máxima para não haver risco de desabastecimento de água. Dessa forma, as termelétricas que usam gás e óleo como combustível para funcionar foram acionadas. Para compensar esse custo, as bandeiras tarifárias oscilaram entre amarela e vermelha. Atualmente, em pleno período de chuvas, a bandeira tarifária é amarela, o que representa R$ 1,34 a mais a cada 100kwh consumidos.

A reportagem do JN explica que, de dezembro para cá, o Brasil dobrou a produção de energia por termelétricas, na comparação com o mesmo período de 2018. Os reservatórios de hidrelétricas do Sudeste e Centro-Oeste registram o menor nível de armazenamento de água desde 2015. A reportagem do JN está disponível no portal de notícias G1.

Petrobras anuncia redução no valor do combustível, mas preço cobrado ao consumidor sobe

A Folha de S. Paulo destaca, na coluna Painel de hoje (19/01), que, embora a Petrobras tenha anunciado a redução de 3% na gasolina e no diesel às distribuidoras de combustíveis, há uma semana, os preços cobrados ao consumidor subiram.

De acordo com o jornal, levantamento feito pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), que deverá ser anunciado amanhã (20/01), mostra que a gasolina chegou ao preço mais alto neste ano. Já o diesel, ponto sensível para os caminhoneiros – importante base de apoio político do governo federal –, aumentou pela sétima semana seguida nas bombas. O etanol subiu 1,76%. Segundo o diretor da ANP, Décio Oddone, o método de cobrança do ICMS não permite a redução rápida do preço dos combustíveis ao consumidor.

PANORAMA DA MÍDIA

O principal destaque da edição de hoje (19/01) da Folha de S. Paulo é o destino do fundo eleitoral de R$ 2,035 bilhões sancionado pelo presidente Jair Bolsonaro na última sexta-feira (17/01). De acordo com a reportagem, apenas quatro partidos falam em aperfeiçoar o procedimento de escolha de candidatos para as eleições municipais que serão realizadas em outubro. O jornal informa que, em linhas gerais, o fundo partidário será distribuído segundo o que for determinado pelas executivas das legendas partidárias, com poder legal para definir quem dos possivelmente quase 500 mil candidatos receberá o dinheiro público e em qual quantidade.

O jornal O Estado de S. Paulo traz uma reportagem sobre as transformações previstas para as exigências profissionais nos próximos dez anos. Especialistas ouvidos pelo jornal avaliam que a flexibilidade dos profissionais para migrar para outros campos de atuação, disposição para viver novas experiências e capacidade de construir redes de contato devem ser cada vez mais importantes. 

O jornal O Globo informa que as fortes chuvas que atingiram o Rio de Janeiro nas últimas duas semanas, provocando alagamentos e estragos em Rio, Petrópolis, São Gonçalo e Niterói, são uma amostra do que pode estar por vir neste verão. Nesses locais e em Angra dos Reis, Friburgo e Teresópolis, que enfrentaram tragédias em 2010 e 2011, cerca de 414 mil pessoas ainda vivem em áreas de alto e muito alto risco de deslizamentos e inundações. O levantamento do Globo foi feito com base em estimativas das próprias prefeituras.

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