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MME celebra o primeiro termo de compromisso para a implementação do Programa Mais Luz para a Amazônia – Edição da Tarde

O Ministério de Minas e Energia (MME) divulgou hoje (31/08), em seu site, informações sobre primeiro termo de compromisso para a implementação do Programa Mais Luz para a Amazônia, publicado no Diário Oficial da União (DOU) na última sexta-feira, (28/08).

O ato tem como objetivo fornecer o atendimento em energia elétrica à população residente em regiões remotas da Amazônia Legal no Estado do Pará, que ainda não possui acesso a esse serviço público ou que tenha geração de fonte de energia elétrica não renovável. O termo de compromisso foi celebrado entre o MME e a Equatorial Pará Distribuidora de Energia S.A.

A previsão é de que 10.593 famílias, isto é, cerca de 42 mil pessoas, sejam contempladas pelo programa no Estado do Pará, no período de 2020 a 2022. O atendimento será feito por meio de sistemas de geração que utilizam energia renovável, especialmente, a energia solar.

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Mercado de crédito de carbono entra na mira de empresas

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A negociação de direitos de emissão de carbono, com compra e venda numa espécie de ‘mercado verde’, ainda parece algo de um futuro distante no Brasil, mas algumas grandes empresas já começaram a calcular internamente o preço de liberar gases do efeito estufa. O objetivo é sair na frente numa tendência que parece irreversível – a taxação sobre as emissões – e se preparar para o mercado global previsto no Acordo de Paris, de 2015.

Quando for realidade, o sistema internacional poderá render bilhões para países que consigam ir além de suas metas de redução da poluição, e o Brasil é candidato a sair ganhando, segundo reportagem publicada hoje (31/08) pelo jornal O Estado de S. Paulo, que iniciou há uma semana uma série de conteúdos especiais, podcasts e vídeos sobre o tema ‘Retomada Verde’.

O jornal informa que líderes do Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (Cebds) estimam que os créditos de carbono oriundos da preservação da Amazônia poderiam render US$ 10 bilhões ao ano para o Brasil. Sem fixar valores, estudo da petroleira Shell calculou que o país poderia absorver da atmosfera 2,7 bilhões de toneladas de gases por ano – conforme a companhia, para conter o aquecimento global, é preciso cortar 11 bilhões de toneladas por ano.

Como exemplo, são citadas iniciativas de empresas, entre elas a Natura, a subsidiária da Shell no Brasil, a Votorantim Cimentos, o Itaú Unibanco. Também foram ouvidos especialistas acadêmicos e representantes de ONGs que atuam em sustentabilidade.

Política federal para biocombustíveis envolve negociações de títulos na Bolsa

A Política Nacional de Biocombustíveis (RenovaBio), criada por lei em 2017, colocou metas de descarbonização para empresas e envolve a negociação de títulos, os Créditos de Descarbonização (CBios). O objetivo é reduzir as emissões associadas a combustíveis fósseis, como gasolina e diesel.

O jornal O Estado de S. Paulo, que traz uma reportagem sobre o tema, destaca que para esse mercado decolar, ainda faltam ajustes finais, como a tributação dos CBios, que está para ser definida pelo governo federal. Desde junho, o Ministério de Minas e Energia (MME) trabalha na revisão das metas do RenovaBio. Para este ano, a ideia é reduzir o valor à metade.

A reportagem explica que as metas são expressas em CBios – um título representa a emissão evitada de 1 tonelada de dióxido de carbono (CO2). Cada empresa distribuidora ou importadora de combustíveis fósseis é obrigada a comprar um determinado número de CBios por ano, proporcional à sua participação de mercado.

Como os CBios são negociados na Bolsa, poderão atrair investidores intermediários, interessados em lucrar com a compra e a venda dos papéis. Se o negócio decolar, até mesmo empresas estrangeiras poderiam vir ao mercado brasileiro para compensar suas emissões comprando CBios.

Goldman Sachs vê recuperação do mercado de petróleo ganhando ritmo em 2021

O Goldman Sachs espera que os preços do Brent (referência para a cotação do petróleo nos mercados europeus, asiáticos e também no Brasil) subam em 2021, impulsionados por um mercado de petróleo mais apertado, à medida que a recuperação econômica após queda provocada pela pandemia de coronavírus se intensificar, ajudada por uma possível vacina.

O banco estima que os preços do Brent poderão subir para 65 dólares por barril no terceiro trimestre de 2021, com uma média de 59,40 dólares para o ano. A alta nos preços de longo prazo reflete a melhoria das perspectivas de crescimento para o próximo ano. Os preços do Brent se recuperaram fortemente desde que despencaram para uma mínima de mais de 20 anos em abril. As informações são da agência de notícias Reuters.

Brasil e Índia divulgam termos de memorando sobre cooperação em bioenergia

O portal Nova Cana traz informações sobre o memorando de entendimento entre Brasil e Índia, referente à cooperação na área de bioenergia, publicado em 19 de agosto no Diário Oficial da União.

Segundo o texto, o objetivo é promover avanços na área, aumentar a eficiência econômica, fortalecer benefícios sociais, reforçar o uso sustentável e intensificar os laços entre os dois países. Também foram citados os trabalhos em conjunto realizados na iniciativa Plataforma para o Biofuturo e no Desafio de Inovação em Biocombustíveis Sustentáveis. O memorando ainda ressalta o interesse da academia e do setor privado para a cooperação em bioenergia e biocombustíveis.

Governo baiano quer ampliar uso de fontes renováveis de energia no estado

Durante webinário “Meio Ambiente e Energias Renováveis: Novas Perspectivas”, realizado pela Secretaria do Meio Ambiente do Estado (Sema) e pelo Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema), o secretário do Meio Ambiente da Bahia, João Carlos, ressaltou a importância da pesquisa e inovação para o desenvolvimento de novas tecnologias que possam se incorporar à matriz energética do estado.

Segundo ele, devido ao momento de crise pelo qual o país está passando, é uma oportunidade de ampliar o debate sobre as novas perspectivas de energias renováveis para o Brasil e para a Bahia, que ocupa a primeira posição no cenário nacional na geração de energia solar e eólica. “Temos potencial e precisamos incorporar novas tecnologias à nossa matriz energética, com a produção de uma energia limpa, ambientalmente sustentável e sintonizada com o enfrentamento às mudanças climáticas”, afirmou. (portal Bio Massa Energia)

Brasil não renovará cota de importação de etanol dos EUA com tarifa zero, dizem fontes

O Brasil deve voltar a taxar em 20% as importações de etanol dos Estados Unidos com o encerramento, hoje (31/08), da vigência da cota de 750 milhões de litros com tarifa zero, informa o Valor Econômico. Com isso, são atendidas pressões dos produtores nacionais de etanol, que defendiam o fim da cota.

Por outro lado, a volta da taxação contraria interesses dos produtores norte-americanos. O Estado de Iowa é grande produtor de etanol de milho. A prorrogação da cota constava da pauta da reunião do Comitê Executivo de Gestão (Gecex) da Câmara de Comércio Exterior (Camex) marcada para o último dia 27. Porém, foi retirada de pauta após pressões dos produtores brasileiros.

PANORAMA DA MÍDIA

A mediana das projeções do mercado para a variação do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro em 2020 subiu pela nona semana consecutiva, de -5,46% para -5,28%, no Boletim Focus, do Banco Central (BC). O boletim foi divulgado nesta segunda-feira (31/08), com estimativas coletadas até o fim da semana passada, vindo de um piso de -6,54% atingido no fim de junho.

Para 2021, o ponto-médio das expectativas manteve-se em 3,50% pela 14ª semana seguida, com algumas casas apostando na recuperação de pelo menos parte das perdas deste ano. (Valor Econômico)

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Ainda segundo dados divulgados hoje (31/08) pelo Banco Central, a dívida pública chegou a 86,5% do Produto Interno Bruto (PIB) em julho, aumento de 1 ponto percentual em relação ao mês anterior. “Esse é o maior patamar da série histórica, que começou a ser compilada pelo BC em dezembro de 2006. A trajetória é de crescimento até o fim do ano”, disse Fernando Rocha, chefe do departamento de estatísticas do banco.

Com o aumento de gastos públicos em razão da pandemia de covid-19, a dívida bruta brasileira pode fechar 2020 em 100% do PIB, segundo estimativas da equipe econômica. A dívida já vinha em trajetória de alta antes da crise. Em 2019, o endividamento estava em 75,8% do PIB. (Folha de S. Paulo)

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