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MME nega possibilidade de racionamento de energia – Edição da Manhã

 

O Ministério de Minas e Energia (MME) emitiu nota de esclarecimento na noite de ontem (21/12), na qual reitera que o Brasil não corre risco de racionamento de energia elétrica em 2020, mesmo que haja crescimento da economia acima de 2,5%.

O esclarecimento foi em reposta à citação publicada pelo jornal O Globo, na coluna de Ascânio Seleme (“Racionamento à vista”), em que o jornalista levanta a possibilidade de racionamento de energia no próximo ano.

Segundo a nota de esclarecimento do MME, o ministério vem contratando um conjunto de empreendimentos de diversas fontes de energia (eólica, solar, biomassa, térmicas, pequenas centrais hidrelétricas, etc), suficientes para atender o crescimento econômico do país.

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A nota menciona, ainda, a segurança do suprimento eletroenergético nacional, avaliada continuamente pelo Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico, presidido pelo MME, juntamente com a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e outros órgãos do setor de energia.

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Armazenamento de energia em baterias mais próximo

A revista Brasil Energia traz, em seu canal de internet, uma reportagem sobre o armazenamento de energia em baterias, como alternativa com boas perspectivas de crescimento no mercado brasileiro.

Iniciativas como os projetos da estratégica de pesquisa e desenvolvimento da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e investimentos de empresas que apostam na tecnologia estimulam a adoção da solução no país. A reportagem destaca, ainda, a redução dos preços como mais um fator favorável a essa tecnologia.

Segundo a Bloomberg New Energy Finance (BlombergNEF), citada pela reportagem, em 2030, o Brasil deve chegar a 4,8 GW (10,8 GWh) de capacidade acumulada de armazenamento de energia e a principal aplicação de armazenamento no país será a comercial, que deve representar 3,6 GW em 2030.

Governo abre caminho para geração de energia com queima de lixo

O jornal O Globo informa que decreto da Presidência da República abre caminho para que o Brasil gere energia a partir de uma fonte ambientalmente sustentável e praticamente permanente, mas quase inexplorada no país: o lixo. De acordo com a reportagem, a fonte a ser explorada tem potencial de gerar cerca de 3% da demanda nacional por eletricidade. A tecnologia consiste em queimar o lixo que não serve para reciclagem e gerar energia elétrica e térmica nesse processo.

O jornal ressalta que o decreto foi publicado no Diário Oficial da União em novembro e que qualifica projetos de geração de energia a partir do lixo a fazerem parte do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI) do governo federal. O decreto também criou um comitê para tratar do assunto, composto por Casa Civil, Ministério do Meio Ambiente e Ministério do Desenvolvimento Regional.

PANORAMA DA MÍDIA

Um estudo da consultoria global Aon estima que o Brasil deve fechar este ano com a chamada inflação médica – que apura a variação dos preços no setor de saúde – em 17%. A taxa é cinco vezes o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), que mede a inflação em toda a economia e deve ficar em 3,4% em 2019. O estudo faz projeções para outros cem países, e os dados mostram que o Brasil é o quarto país no mundo com a maior distorção na inflação da saúde. Só fica atrás de Costa do Marfim, Uganda e Malásia. Este é o destaque da edição de hoje (22/12) do jornal O Globo.

O Instituto Datafolha informa que a maior parte da população brasileira considera que o governo deve oferecer educação a todos, e não apenas aos que não podem pagar – da creche à universidade. A opinião é compartilhada por 70% no caso das creches, 79% no do ensino fundamental e médio e 67% no do ensino superior. A proporção dos que consideram que o Estado só deve oferecer educação a quem não pode pagar varia de 18% no caso do nível fundamental e médio a 28% e 29% no caso das creches e do superior. O Instituto realizou 2.948 entrevistas em todo o Brasil nos dias 5 e 6 de dezembro. A margem de erro é de dois pontos percentuais. O resultado da pesquisa foi publicado hoje pela Folha de S. Paulo.

A principal reportagem do jornal O Estado de S. Paulo neste domingo é o crescimento de startups ambientais no Brasll – são, atualmente, um total de 552 empreendimentos.

Outro tema em destaque nos principais jornais nacionais é o resultado do Mundial de Clubes realizado ontem, em Doha, capital do Catar, com vitória do Liverpool sobre o Flamengo, por 1 a 0, na prorrogação. (O Globo)

 

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