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MME propõe novo adiamento de contratos com grupo J&F sobre fornecimento de energia – Edição do dia

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Prédio do MME - Crédito: MME
Prédio do MME - Crédito: MME

O Valor Econômico informa que o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, assinou um novo ofício endereçado ao Tribunal de Contas da União (TCU), na noite de ontem (29/8), para comunicar o segundo adiamento do acordo com a Âmbar Energia, do grupo J&F, que prevê a entrada em operação de térmicas contratadas em caráter emergencial na crise hídrica de 2021.

Pelo acordo, o suprimento já deveria ter começado em 22 de julho, mas foi adiado para esta sexta-feira (30/8). Com o novo ofício, os ministros do TCU terão até 31 de outubro, mais 60 dias, para validar o acordo. O Valor apurou que o novo documento assinado pelo ministro permitirá que o suprimento seja iniciado no transcorrer desse prazo se o aval do órgão de controle sair antes.

Empresa dos irmãos Batista não demonstrou capacidade em distribuição de energia, diz parecer da Aneel

Reportagem do jornal O Estado de S. Paulo destaca que a área técnica da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel)  concluiu que a Âmbar, empresa do Grupo J&F, dos irmãos Joesley e Wesley Batista, não demonstrou capacidade técnica no serviço de distribuição de energia ao apresentar um plano para assumir a Amazonas Energia, distribuidora do Norte do país, segundo parecer ao qual o Estadão teve acesso.

Além disso, os técnicos da agência reguladora afirmaram que, se a proposta da companhia for aceita, os consumidores brasileiros vão arcar com um custo de R$ 15,8 bilhões na conta de luz para manter a operação, sendo que o ideal seriam R$ 8 bilhões. O parecer recomenda que seja aberta uma consulta pública antes da decisão final. O processo deve ser julgado pela diretoria da Aneel na semana que vem.

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O Ministério de Minas e Energia (MME) afirmou que as questões devem ser avaliadas no âmbito da Aneel. Após a publicação da reportagem, a Âmbar disse que o plano demonstra sua capacidade técnica e econômica para adequar o serviço de distribuição e reverter a inviabilidade econômica da distribuidora. A Amazonas Energia não se manifestou.

A reportagem informa, anda, que no âmbito do processo da agência reguladora, a Âmbar argumentou que a transferência do controle da companhia amazonense não exige experiência anterior na área de distribuição.

Eneva assina financiamento de R$ 1 bilhão com Banco do Brasil para projeto termelétrico Azulão

A Eneva informou ontem (29/8) que assinou um contrato de financiamento com o Banco do Brasil de R$ 1 bilhão para construção e implementação das termelétricas Azulão 2 e Azulão 4 (AM).

Segundo a companhia, o financiamento envolve repasse de recursos do Fundo de Desenvolvimento da Amazônia (FDA) e tem custo de IPCA + 3,68% ao ano, com prazo de vigência de 18 anos, incluídos quatro anos de carência de principal e juros, e vencimento final em 1º de julho de 2042.

Com esse financiamento, a Eneva atingiu um total contratado de R$ 2,02 bilhões para o projeto “Azulão 950 MW”, que inclui as duas termelétricas, ao custo médio ponderado de IPCA + 3,67%, afirmou a companhia. (Folha de S. Paulo – com informações da agência de notícias Reuters)

Gas Bridge é a 5ª comercializadora autorizada a trazer gás da Argentina para o Brasil

A Pluspetrol, que opera na província de Vaca Muerta, na Argentina, obteve autorização do governo argentino para exportar gás natural ao Brasil, por meio da Gas Bridge, sua comercializadora no mercado brasileiro. A empresa foi autorizada a enviar até 2 milhões de m3/dia na modalidade interruptível até o fim de 2027.

O preço da molécula praticado pela companhia é de 8% do preço do Brent, segundo consta no pedido de autorização para exportação. A esse valor ainda serão acrescidas as tarifas de transporte da rede de gasodutos da Argentina e Bolívia, antes de chegar na fronteira com Corumbá (MS). A informação foi publicada pela Agência EPBR.

BNDES aprova financiamento de R$ 500 milhões para maior mineradora de lítio do Brasi

O Valor Econômico informa que o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou ontem (29/8), um financiamento de R$ 486,7 milhões para a Sigma Lithium, principal mineradora de lítio em operação no Brasil. O recurso será destinado para o beneficiamento do mineral e, segundo a empresa, preencherá quase a totalidade do valor necessário para ampliar sua produção anual em 270 mil toneladas, chegando a 520 mil.

O dinheiro virá do Fundo Clima, criado pelo BNDES para financiar projetos considerados sustentáveis. O lítio é um mineral crítico para a transição energética. É por meio dele, por exemplo, que são feitas as baterias para veículos elétricos, hoje produzidas principalmente na China.

Banco Mundial sugere imposto extra sobre combustíveis para compensar impacto no ambiente

A cobrança de um imposto, além do Imposto sobre Valor Agregado (IVA), de R$ 0,91 e R$ 2,26 sobre o litro de gasolina e diesel, respectivamente, compensaria os efeitos negativos que o consumo desses itens possui sobre meio ambiente e saúde pública. As estimativas são de estudo do Banco Mundial, antecipado ao Valor Econômico, a respeito dos impactos que a reforma tributária do consumo poderá ter sobre combustíveis.

Os autores reconhecem que a cobrança do imposto adicional afetaria negativamente a renda das famílias mais pobres. Mas sugerem mecanismos para compensar esse impactos, como a devolução direcionada de recursos para esse grupo.

Comerc é endividada, mas tem geração de caixa para desalavancagem, diz VP de energia renovável da Vibra

A vice-presidente de energia renovável e ESG da Vibra Energia, Clarissa Saddock, afirmou ontem (29/8) que a Comerc é uma empresa endividada, mas com uma geração de caixa que permite desalavancagem ao longo dos próximos anos. Segundo a executiva, que participa do Vibra Investor Day, a comercializadora de energia possui um custo de dívida superior ao da companhia, o que abre espaço para refinanciamentos no próximo ano.

Na semana passada, a Vibra Energia anunciou a compra antecipada de 50% de participação remanescente da Comerc Energia, por R$ 3,5 bilhões. A operação, segundo Saddock, prevê captura de sinergias da ordem de R$ 1,4 bilhão. (Valor Econômico)

Vibra vai elevar investimento nas estruturas para o agronegócio em R$ 300 milhões

A Vibra Energia já investiu R$ 150 milhões em novas estruturas comerciais e operacionais para o segmento do agronegócio e pretende fazer mais R$ 300 milhões em novos aportes neste mercado, disse ontem (29/8) o presidente da companhia, Ernesto Pousada. Segundo ele, que participa do Vibra Investor Day, a companhia possui participação de mercado de 22% no segmento do agronegócio, contra média nacional de 30%. (Valor Econômico)

PANORAMA DA MÍDIA

Folha de S. Paulo: O Banco Central anunciou na noite desta quinta-feira (29) a realização de um leilão de venda de dólares à vista na manhã de sexta (30), no valor máximo de US$ 1,5 bilhão. Será a segunda intervenção no câmbio desde o início do terceiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

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O Estado de S. Paulo: Governo quer ampliar Auxílio Gás com drible no Orçamento. Formalmente, o programa não eleva gastos, mas receita da União cai.

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O Globo: O X, rede social do bilionário Elon Musk, pode ser suspenso nesta sexta-feira, após esgotamento do prazo para o cumprimento de ordem judicial do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

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Valor Econômico: Os gastos com segurança pública nos 26 Estados e no Distrito Federal somaram R$ 55,76 bilhões no primeiro semestre do ano, 14,2% acima do mesmo período do ano anterior, em termos reais, ou seja, descontada a inflação.

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