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Origem e TAG se unem para atuar em estocagem de gás – Edição do Dia

Reportagem do Valor Econômico destaca que em meio à reorganização de petroleiras independentes no mercado brasileiro, a Origem Energia, controlada pela gestora Prisma Capital e principal fornecedora de gás de Alagoas, mira um novo negócio, o serviço de estocagem de gás natural em reservatórios que não produzem mais.

Essas instalações pertenciam à Petrobras, foram adquiridas pela Origem e agora serão preenchidas novamente com gás em projeto em parceria com a Transportadora Associada de Gás (TAG). Pelo acordo, assinado em março e que resultou na criação de uma joint venture entre as duas empresas, a Origem entrará com a infraestrutura do polo de gás de Alagoas, avaliada em US$ 96,8 milhões, enquanto a TAG investiu US$ 200 milhões (R$ 1 bilhão) no empreendimento.

A Origem informou que pretende alocar US$ 300 milhões para desenvolver o polo Alagoas entre 2022 e 2027, onde a companhia aloca 800 dos cerca de mil funcionários que tem no país. O início da operação do serviço de estocagem de gás natural em reservatórios ainda depende, porém, de autorização da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

Contratos de eólicas têm cláusulas abusivas que prejudicam pequenos proprietários, mostra estudo

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Reportagem do jornal O Globo destaca que um estudo publicado pelo Instituto de Estudos Socioeconômicos (Inesc), em outubro de 2023, mostra que cláusulas consideradas questionáveis são comuns em contratos de arrendamento de eólicas no interior do Brasil.

Arrendamentos longos demais com renovação automática, remunerações abaixo do mercado, multas exageradas e punições voltadas apenas aos donos da terra que recebe as torres são alguns dos problemas apontados. A pesquisa analisou cinquenta contratos do setor e abordou como foram feitas as negociações.

O Globo teve acesso a sete contratos de arrendamento desse tipo registrados na Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Cinco deles têm prazos considerados exorbitantes por especialistas consultados, chegando a 49 anos. Outro contrato, assinado pela Renova Energia na cidade de Caetité, Bahia, em 2011, tinha duração de 35 anos, renováveis automaticamente por mais 35. O descumprimento de qualquer cláusula levaria a uma pena de R$ 5 milhões contra o arrendante.

Com reunião sobre Vibra, Amec marca entrada no setor de dívida corporativa

Conhecida por atender os interesses dos acionistas minoritários (que costumam ser grandes investidores institucionais) de companhias de capital aberto, a Associação dos Investidores no Mercado de Capitais (Amec) fará em breve a primeira reunião de uma nova área de atuação: o mercado de dívidas corporativas, informa o jornal O Estado de S. Paulo.

Na quinta-feira (23/5), será feito um encontro com detentores de certificados de recebíveis imobiliários (CRIs) da Vibra Energia, que parou de pagar aluguéis de sua sede no Rio de Janeiro e criou um impasse com fundos imobiliários e mais de 1.000 pessoas físicas donas desses papéis. “O mercado de dívidas cresceu de maneira silenciosa e acelerada nos últimos cinco anos, o que fez com que práticas e problemas restritos a poucos investidores fossem amplificados”, diz Fabio Coelho, presidente da Amec.

A reportagem ressalta que, com muitos investidores de ações também aplicando recursos em dívidas, principalmente com a alta dos juros e a retração dos movimentos na Bolsa, a Amec começou a se debruçar sobre esse mercado no fim de 2022. No início de 2023, com a crise das Americanas e, na sequência, a recuperação judicial da Light, e entidade percebeu que havia muita necessidade de dar voz ativa aos credores, seja para buscar a criação de normas junto a reguladores ou para fazer regulação e autorregulação.

Assim, a Associação passou o último ano em debates externos e discussões internas com os quase 60 associados, que investem aproximadamente R$ 900 bilhões no mercado de ações brasileiro.

Vibra se volta para o agro: “motor do Brasil”, diz CEO

Depois de emitir debêntures verdes, a Vibra vai dedicar parte do montante ao avanço da estratégia no agronegócio, principalmente no Centro-Oeste, em novas bases de distribuição e lançamento de produtos, hoje com área dedicada dentro da empresa. “O agro é o motor do Brasil”, diz Ernesto Pousada, CEO da Vibra.

O portal Pipeline, do Valor Econômico, destaca que a companhia também tem se voltado à transição energética. No mercado automotivo, a companhia vê o mercado brasileiro crescendo no segmento de carros híbridos, mais que elétricos. Em energia, cresce por meio da Comerc e tem feito sociedades em segmentos como biogás. Nos últimos anos, a companhia investiu R$ 4 bilhões em novas energias, um assunto que o investidor, principalmente estrangeiro, dá bastante atenção.

Conselho da Light aprova novo plano de recuperação judicial

O Conselho de Administração da Light aprovou os termos de seu novo plano de recuperação judicial da empresa em reunião realizada sábado (18). Segundo a Light, o plano contou com mudanças após a negociação com os credores. O plano prevê o aporte de recursos na companhia, mediante aumento de capital, e o pagamento integral de credores com valores a receber de até R$ 30 mil.

Segundo fontes, foram feitos ajustes em relação ao plano aprovado pelo Conselho no fim de março. Em comunicado, a Light informou que houve a inclusão de detalhamentos quanto às etapas de implementação das medidas previstas no novo plano com o objetivo de “soerguimento da companhia e superação da sua atual situação econômico-financeira, assim como a continuidade da prestação dos serviços no âmbito das concessões de titularidade do Grupo Light, a preservação de valor e a promoção de sua função social”. (Valor Econômico)

ONS: projeções de energia armazenada estão estáveis em todas as regiões

O boletim do Programa Mensal de Operação (PMO) da semana operativa que vai de 18 a 24 de maio apresenta uma perspectiva de estabilidade nos patamares de Energia Armazenada (EAR). Todos as regiões devem encerrar o mês com percentuais superiores a 70%, sendo o Norte com o indicador mais elevado, 97%.

Na sequência estão o Sul, com 86,4%; o Nordeste, com 73%, e o Sudeste/Centro-Oeste, que concentra 70% dos reservatórios de maior interesse para o Sistema Interligado Nacional (SIN), com 71,5%.

As estimativas de Energia Natural Afluente (ENA) ao final do mês segue muito elevada para a região Sul: 285% da Média de Longo Termo (MLT). O ONS, em sintonia com os gestores do setor elétrico e os agentes, tem acompanhado os impactos das chuvas no estado do Rio Grande do Sul, visando manter a operação do Sistema Interligado Nacional (SIN) segura e garantir o atendimento às demandas de carga na região.

O comportamento da ENA para os demais subsistemas é, no entanto, de afluência abaixo da média para o período tipicamente seco em curso: 82% da MLT no Norte; 59% da MLT no Sudeste/Centro-Oeste; e 43% da MLT no Nordeste.

As projeções para a demanda de carga se mantêm em expansão. Com exceção do Sul, o SIN e todas as regiões têm percentuais superiores ante às revisões iniciais. O SIN deve acelerar 7,7% (78.685 MWmed). Entre os submercados, a maior expansão deve ser verificada no Sudeste/Centro-Oeste, 9,7% (45.259 MWmed); seguida pelo Norte, com 6,3% (7.654 MWmed); e pelo Nordeste, com 6,1% (13.073 MWmed). Por fim, o crescimento da demanda de carga no Sul deve ser de 3,5% (12.699 MWmed). Os números são comparações entre as estimativas de maio de 2024 ante o verificado no mesmo período de 2023.

O Custo Marginal de Operação (CMO) está em R$ 2,30 e igualado em todos os subsistemas. (Fonte: ONS)

Setor de energia esbarra em marketing para levar mercado livre a empresas menores

Reportagem da Folha de S. Paulo destaca que diante de novas regras que ampliam o tipo de consumidor que pode aderir ao mercado livre de energia, comercializadoras que atuam no segmento conhecido como atacado, cujo público-alvo são grandes indústrias e empresas, ainda estão receosas de expandir suas operações para outros clientes.

De acordo com a reportagem, se quiserem abocanhar o varejo –fatia do mercado na qual as comercializadoras podem representar empresas de pequeno ou médio porte, como farmácias e padarias—, será necessário investir, sobretudo, em marketing. É o que avaliam executivos de comercializadoras ouvidos pela reportagem.

CCEE protagoniza mais uma etapa da abertura do mercado e esclarece dúvidas sobre o futuro do varejo

A Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) realizou, na semana passada, o workshop Abertura de Mercado: 2ª fase da Consulta Pública 028/23, encontro no qual reuniu aos associados e a sociedade interessada no tema para apresentar os conceitos e regras propostos para a simplificação das operações no segmento de varejo, que estão em debate neste momento.

O presidente do conselho de administração da CCEE, Alexandre Ramos, abriu o evento falando sobre o empenho conjunto do setor elétrico para avançar rumo a um futuro mais eficiente, ágil e seguro. “Novos tempos trarão novos desafios e só poderemos enfrentá-los juntos. Asseguro que a CCEE está em estágio avançado e aguarda os aprimoramentos regulatórios necessários para que possamos alcançar, em curto espaço de tempo, a abertura integral do ambiente de contratação livre”, destacou o executivo. (CCEE)

“Temos que aproveitar todas as oportunidades porque elas passam”, diz Décio Oddone, da Enauta

Em entrevista ao Valor Econômico, Décio Oddone, presidente da Enauta e agora formalizado presidente da companhia fruto da fusão com a 3R, disse que outras oportunidades continuarão sendo analisadas com uma lupa.

“Temos que olhar oportunidades, porque oportunidades passam, elas não esperam”, ressalta. O foco, no entanto, está na operação, integração das empresas e sinergias, estimadas na casa de “bilhões de dólares”, afirmou.

Por ser a primeira transação em um esperado movimento de consolidação entre as “junior oils” no Brasil, Oddone aponta que a operação é “emblemática e com simbolismos”. “E a gente não quer parar por aí”, afirma. A nova empresa seguirá com uma área voltada para M&As (fusões e aquisições, pela sigla em inglês) e novos negócios, algo que se torna necessário em um setor que vai manter a atividade de consolidação, algo que se tornou mandatório depois da Petrobras interromper a venda de campos maduros, algo que foi o combustível para a criação de diversas petroleiras independentes.

Emae nomeia Marise Grinstein como nova diretora-presidente

A Empresa Metropolitana de Águas e Energia (Emae) nomeou Marise Grinstein como sua nova diretora-presidente. Grinstein é engenheira e, atualmente, diretora administrativa na Emae. Ela irá acumular as funções. A executiva substitui Márcio Rea, que ocupava o cargo desde 2020 e pediu demissão na última quinta-feira (16/5). (Valor Econômico)

PANORAMA DA MÍDIA

Valor Econômico: Com o aumento na produção de petróleo, União, estados e municípios devem arrecadar R$ 90,3 bilhões com royalties e participações especiais em 2024, 20,4% acima dos R$ 75 bilhões registrados no ano passado, segundo a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Os resultados dos primeiros meses de 2024 têm confirmado as projeções da agência, de crescimento da produção para o ano todo.

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O Estado de S. Paulo: Aos 24 anos, a Lei de Responsabilidade Fiscal está em xeque com os consecutivos resultados negativos das contas públicas. Depois de 14 anos no azul, desde a criação da lei em 2000, as contas do governo federal foram parar no negativo em 2014, justamente no ano em que houve a primeira grande alteração para refinanciar a dívida dos Estados e municípios. De lá para cá, os gastos ainda não voltaram para a superfície de forma sustentável.

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O Globo: “Trocas de governos podem afetar reconstrução”, diz Leite. O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), admite em entrevista ao jornal O Globo que levará “alguns meses” para que a vida da população no estado volte a “algo perto do normal”. E diz que bairros e trechos inteiros de cidades terão que ser reconstruídos em outras localidades. Ele reconhece que o sistema antienchente de Porto Alegre falhou, mas diz que não é possível saber se foi por falta de manutenção ou por não ter sido projetado para uma inundação tão intensa.

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Folha de S. Paulo: O Irã confirmou na madrugada desta segunda-feira (20) a morte do presidente Ebrahim Raisi e de sua comitiva, incluindo o chanceler Hossein Amirabdollahian, após a queda do helicóptero que os transportava de volta ao país depois de uma visita à fronteira com o Azerbaijão. A queda ocorreu em um terreno montanhoso e de difícil acesso. A morte de Raisi foi confirmada em um comunicado nas redes sociais pelo vice-presidente Mohsen Mansouri e também na televisão estatal.

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