A revista Brasil Energia traz uma reportagem sobre o cenário atual do mercado de perfuração em águas profundas no Brasil, e destaca que a atividade demonstra os primeiros sinais de aquecimento após a crise que fez despencar a atividade offshore e reduzir drasticamente o número de sondas sob contrato no país.
De acordo com a reportagem, ainda que a retomada mais forte esteja programada para ocorrer apenas a partir de 2021, projeções recentes indicam um cenário de 30 a 35 unidades em operação no período 2022-2024, ante a marca atual de 15 sondas em atividade (12 navios-sonda e três semissubmersíveis), contingente que cairá para 14 no final de 2019 (11 navios-sonda e três semissubmersíveis).
A retomada do mercado será alavancada tanto pelos novos projetos de desenvolvimento da produção, que começarão a ser implementados por grandes empresas estrangeiras, quanto pelo reaquecimento da atividade de exploração, afetada pela crise do preço do petróleo, iniciada em 2014, e também pela descontinuidade dos leilões da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Esse movimento é devido também ao trabalho da Petrobras, que tem dado foco especial às atividades no pré-sal.
O cenário de curto, médio e longo prazos projeta campanhas de perfuração nas principais bacias do Brasil, com trabalhos já confirmados pelo menos em Campos, Santos, Ceará e Sergipe-Alagoas.
STF irá julgar venda de campos pela Petrobras
O Supremo Tribunal Federal (STF) marcou para a próxima quinta-feira (12/12) o julgamento de um processo sobre decreto que define regras de governança para cessão de direitos de exploração, desenvolvimento e produção de petróleo e gás pela Petrobras.
A agência de notícias Reuters, que publicou matéria a respeito, ontem (06/12), informa que o caso, importante para os planos de desinvestimentos da estatal, chegou a entrar duas vezes na pauta da corte, em junho e agosto, mas foi adiado diante da análise do plenário de outras ações. A ação será o primeiro item da pauta do dia 12.
PANORAMA DA MÍDIA
O jornal O Globo informa que a Câmara dos Deputados deve aprovar, nos próximos dias, uma versão desfigurada do projeto do governo, que flexibilizaria regras do Código de Trânsito Brasileiro (CTB) contra a chamada “indústria da multa”. O texto deve ser votado em comissão especial com 101 emendas e mudanças nos principais itens, suavizados no parecer do relator, o deputado federal Juscelino Filho (DEM-MA).
A reportagem cita, também, outros textos de autoria do Executivo que são criticados pelos parlamentares, como a medida provisória que extingue o DPVAT, seguro obrigatório para indenizar vítimas de acidentes, e o pacote anticrime, principal bandeira do ministro da Justiça, Sérgio Moro, que foi aprovado pela Câmara, nesta semana, com uma série de modificações feitas pelo grupo de trabalho que analisou o tema.
O jornal O Estado de S. Paulo destaca que o governo federal acerta os últimos detalhes de uma reforma do Bolsa Família, o mais importante programa social do país voltado para a população de baixa renda, que foi criado na gestão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A pedido da Casa Civil, o Ministério da Cidadania propôs a reformulação do programa, para imprimir a marca do governo Bolsonaro. Nesse sentido, de acordo com a reportagem, o Bolsa Família poderá até mudar de nome e se chamar “Renda Brasil”. O que já está definido é que será ampliado para atender a jovens de até 21 anos e conceder valores maiores aos beneficiários.
A principal reportagem da edição de hoje (07/12) da Folha de S. Paulo é a possível mudança da sede da JBS, a maior companhia de carne bovina do mundo, do Brasil para a Holanda ou Luxemburgo. O jornal informa que a companhia trabalha num projeto de reorganização dos ativos, que inclui a transferência da sede como parte do processo de abertura de capital na Bolsa de Nova York.
