MegaExpresso

Petrobras já tem dois votos contrários, no STF, à venda de refinarias sem aval do Congresso – Edição da Tarde

O Valor Econômico informa que o julgamento de um pedido para impedir que a Petrobras possa vender de imediato suas refinarias já tem dois votos contrários no Supremo Tribunal Federal (STF). O ministro Ricardo Lewandowski, seguiu o voto dado pelo colega Edson Fachin, relator do processo.

O julgamento começou na última sexta-feira (18/09) e acontece no plenário virtual, onde os ministros não se reúnem para discutir o caso, apenas depositando seus votos no sistema. Nove ministros ainda precisam se manifestar. O julgamento vai até sexta-feira.

A reportagem explica que a análise foi feita a pedido da Mesa do Senado, que argumenta estar havendo uma espécie de drible do governo federal para privatizar empresas públicas. Segundo a petição, o Executivo estaria desmembrado empresas matrizes em subsidiárias com o objetivo de aliená-las sem necessidade de aval do Legislativo.

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O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), pediu liminar para que o STF incluísse no acórdão do julgamento que a criação artificial de subsidiárias, com vistas unicamente à privatização, deve ser considerada ilegal e passível de responsabilização. Para o Congresso, um posicionamento do Tribunal é necessário para impedir que a manobra ocorra nos processos de alienação de ativos da Refinaria Landulpho Alves (Rlam) e da Refinaria do Paraná (Repar), encampados pela equipe econômica.

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Combustíveis fósseis continuam no foco da Petrobras até 2030

O portal Nova Cana traz hoje (21/09) uma matéria sobre os projetos e produtos da Petrobras para as áreas de refino e gás natural, nos quais pretende investir até 2030. A matéria ressalta que o coração do seu negócio continua a ser o pré-sal, mas ativos das outras duas áreas que permanecem em seu portfólio também vão receber dinheiro para que sejam adaptados a um novo ambiente de negócios, de mais concorrência e exigências ambientais.

No plano para a próxima década, não foram incluídos projetos de energias renováveis. A exceção é um estudo para instalar turbinas eólicas flutuantes que devem fornecer energia para o funcionamento de equipamentos submarinos de campos do pré-sal.

O desenho do que a Petrobras quer ser no futuro foi apresentado aos seus empregados na última quinta-feira (17/09), em evento virtual. As informações foram publicadas, originalmente, pelo jornal O Estado de S. Paulo, na sexta-feira, e também estão disponíveis no site da Agência Petrobras (foram resumidas na edição de ontem do MegaExpresso).

Shell busca cortar custos em preparação para transição energética

A petroleira Shell está buscando cortar em até 40% os custos de produção de petróleo e gás, em uma grande iniciativa para economizar recursos para que a companhia possa transformar seus negócios e focar mais em energia renovável e mercados de energia elétrica.

A nova revisão de custos da Shell, conhecida internamente como “Projeto Reshape” e com estimativa de ser concluída ainda neste ano, afetará suas três principais divisões e visará cortes adicionais à meta de 4 bilhões de dólares definida no começo da crise da Covid-19.

A redução de despesas é vital para os planos da Shell de se mover para o setor elétrico e renováveis, onde as margens são relativamente baixas. (Fonte: UOL / Reuters)

PANORAMA DA MÍDIA

A chuva que caiu no fim de semana no Pantanal e no Cerrado sul-mato-grossense somada à força-tarefa de bombeiros, voluntários e brigadistas do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente, Gás Natural e Biocombustíveis (Ibama) e Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) ajudou a reduzir os focos de incêndio nessas regiões. O governo estadual de Mato Grosso do Sul diz que a situação ainda é de alerta, informa o portal de notícias G1.

O mesmo ocorreu no Mato Grosso, onde a chuva que caiu na madrugada de domingo (20) na região do Pantanal, embora considerada fraca, também amenizou os focos de calor na região. Hoje (21/09), uma equipe em três embarcações, se deslocará para a região do Amolar, em Mato Grosso do Sul, local conhecido como Serra Negra, em Corumbá, onde ainda há diversos focos de incêndio.

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