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Senado pode votar hoje (26) projeto com potencial de elevar em 25% as emissões do setor elétrico e encarecer as tarifas de energia – Edição do dia

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Eólica offshore / Crédito: divulgação
Eólica offshore / Crédito: divulgação

A Folha de S. Paulo informa que o Senado pode votar nesta terça-feira (26/11) o texto que trata do marco regulatório das eólicas em alto-mar, que tem potencial de elevar em 25% as emissões de gases de efeito estufa do setor elétrico.

O impacto ambiental, calculado pela Frente Nacional dos Consumidores de Energia, se deve a emendas sem relação com o tema que foram incluídas pelos deputados ao analisar o texto – os chamados jabutis. A proposta está pautada para análise na Comissão de Infraestrutura do Senado.

A intenção é levar o tema já à votação no plenário da Casa no mesmo dia, segundo pessoas que acompanham a discussão. Se aprovado, o projeto vai para sanção presidencial.

O Instituto Acende Brasil também traz informações a respeito do projeto (PL 576/2021) e esclarece que os ´jabutis´ embutidos no texto impactarão a conta de energia do consumidor.

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Entre os jabutis destacam-se vários subsídios e reservas de mercado como: ampliação dos subsídios dos custos de transmissão e distribuição de determinadas fontes (fontes incentivadas); prorrogação dos subsídios para as usinas do Proinfa; prorrogação dos subsídios para a micro e mini geração distribuída (MMGD); – modificação da reserva de mercado prevista na Lei de Desestatização da Eletrobras (Lei 14.182/2021); e estabelecimento de reserva de mercado para a geração a carvão mineral nacional.

Copel vende pequenas hidrelétricas por R$ 450 milhões

A Companhia Paranaense de Energia (Copel) informou ontem a venda de onze pequenas centrais hidrelétricas (PCHs) e centrais geradoras hidrelétricas (CGH), uma termelétrica e um parque eólico por R$ 450,5 milhões para a Electra. Segundo Diogo Mac Cord, vice-presidente de Estratégia, Novos Negócios e Transformação Digital da Copel, com a transação, a empresa concentrará esforços nas grandes usinas, que produzem em escala, e concluirá seu processo de descarbonização, já que havia vendido em julho a Companhia Paranaense de Gás (Compagas) e, em dezembro de 2023, a termelétrica a gás natural Araucária (Uega). (Valor Econômico)

Braskem negocia gás para potencial expansão no Rio

O Valor Econômico informa que A Braskem retomou conversas com a Petrobras para discutir preços de gás natural para uma potencial expansão do complexo petroquímico do Rio (antiga Riopol). A companhia, controlada pela Novonor (ex-Odebrecht) e pela estatal, também pretende elevar a capacidade de produção de PVC (usado na produção de garrafas plásticas) em Alagoas e na Bahia e avalia entrar no mercado de combustível sustentável de avião (SAF, na sigla em inglês).

Instalada em Duque de Caxias (RJ), a central petroquímica da Braskem pode produzir até 540 mil toneladas por ano de polietilenos. Originalmente, o plano era chegar a 700 mil toneladas anuais, mas a oferta insuficiente de etano, uma fração do gás natural que é usada como matéria-prima, prejudicou não apenas os planos de expansão como a operação a 100% da capacidade instalada atual.

Em meio ao aumento de tensões com os EUA, China cria lei para fortalecer segurança energética

A China criou um plano para fortalecer a segurança energética nacional a partir da promulgação de uma lei que entrará em vigor no dia 1º de janeiro de 2025. A nova legislação visa aumentar a capacidade de geração de energias renováveis no país e a resiliência das cadeias de suprimentos energéticos, à medida que a tensão com os Estados Unidos se amplia.

A lei, que começou a ser redigida em 2006, mas só veio a ser deliberada no início deste mês, foi elaborada para tornar a China mais autossuficiente por meio da diversificação de matrizes energéticas, além de criar uma estratégia de estoque e distribuição de energia em emergências. (Valor Econômico)

PANORAMA DA MÍDIA

Valor Econômico: A temporada de balanços do 3º trimestre foi positiva, em termos gerais, com crescimento em rentabilidade e eficiência das companhias, puxado pela expansão das receitas, melhora das margens e ganhos financeiros. Levantamento do Valor Data, que leva em consideração 399 empresas não financeiras, mostra que o lucro líquido trimestral aumentou 84,5% na comparação anual, para R$ 64,4 bilhões, e a receita subiu 13,6%, para R$ 983,7 bilhões. Os dados excluem Petrobras e Vale, que por seu porte distorcem o quadro geral, assim como companhias que passam por recuperação judicial, além de Sabesp, Eletrobras e Natura, que tiveram impactos não recorrentes em seus balanços e desequilibrariam a base de comparação.

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O Estado de S. Paulo: Ex-comandante de Operações Especiais do Exército e então número 2 da Secretaria-Geral da Presidência, o general de brigada Mário Fernandes procurou o general de Exército Júlio César de Arruda no dia 18 de dezembro de 2022, a três dias da posse de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na Presidência, para impedir que o presidente eleito assumisse o poder. O objetivo de Fernandes era dar um golpe de Estado e manter seu grupo político no poder. Arruda, escolhido por Lula para chefiar o Exército, expulsou de seu gabinete Fernandes e os dois coronéis que o acompanhavam. 

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Folha de S. Paulo: O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, reagiu com indignação à decisão do Carrefour na França sobre a paralisação de compra da carne brasileira e afirmou que, além de os produtores paralisarem a venda de carne na rede nacional do grupo francês, produtores de frango também estão seguindo o mesmo caminho. Em entrevista à Folha, Fávaro disse que a decisão tem o apoio integral do ministério e da Abiec (Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes), que reúne 43 empresas do setor no país, responsáveis por 98% da carne negociada para mercados internacionais.

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O Globo: A Embaixada do Brasil na França expressou, em nota, a posição do governo Lula de repúdio à declaração de Bompard dizendo que ela “reflete opinião e temores infundados quanto à sustentabilidade e à qualidade dos produtos oferecidos pela pecuária brasileira, que não condizem de forma alguma com a prática comercial do próprio Carrefour, que, todos os dias, oferece esses mesmos produtos a mais de 2 milhões de consumidores brasileiros, nem com eventual risco para os produtores e consumidores europeus decorrente das importações provenientes do Mercosul.”

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