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Setor de óleo e gás terá inventário de emissões – Edição da Tarde

O Valor Econômico informa que a indústria brasileira de óleo e gás se prepara para fazer, pela primeira vez, um inventário detalhado das emissões de gases de efeito estufa do setor no país. Enquanto autoridades do mundo todo se reúnem na 26ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP26), em Glasgow (Escócia), sob protestos de jovens ativistas contra a falta de medidas mais drásticas para conter o aquecimento global, a diretora-executiva corporativa do Instituto Brasileiro de Petróleo (IBP), Cristina Pinho, conta que as petroleiras estão cientes das pressões por descarbonização e assumirão um papel importante não só no financiamento climático, mas também no desenvolvimento das novas tecnologias da transição energética.

A pedido do Ministério de Meio Ambiente, o IBP elaborou uma lista de startups que atuam com descarbonização na indústria petrolífera. A expectativa é mostrar como esse ecossistema de inovação pode contribuir para a redução das emissões.

BBCE: negócios em tela crescem 117% em outubro

Reportagem do Canal Energia mostra que a plataforma do BBCE para o mercado físico registrou em outubro aumento nos negócios em tela na comparação com setembro. A alta chegou a 117% no volume energético, 137% no número de contratos e de 111% nas ofertas. Segundo Carlos Ratto, presidente do BBCE, desde a segunda semana de setembro, com a mudança de cenário, houve maior incerteza em relação aos preços e, consequentemente, maior volume de negociação.

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Outubro terminou com um total de 6.824 contratos, incremento de 80% em relação a setembro e retração de 12% em comparação com outubro de 2020. A alta do número de operações foi mais significativa para os negócios em tela, que subiram 137%, que para os formalizados por meio de Boleta Eletrônica, com aumento de 30%. No total, foram negociados na BBCE 18.549 GWh, volume 35% maior que setembro e em linha com outubro do ano passado. Dessas negociações, 5.004 GWh foram fechadas em tela e 13.545 GWh foram formalizadas por meio da Boleta Eletrônica.

AES Brasil e Alcoa assinam contrato de longo prazo em dólar, para fornecimento de energia

Com prazo de 15 anos, o acordo entre a AES Brasil e a Alcoa prevê o fornecimento de 150 megawatts (MW) médios de energia renovável a partir de 2024, informa o Valor Econômico. A AES poderá alocar essa nova contratação no complexo eólico Cajuína (RN), adicionando 300 MW de capacidade instalada à planta, ou em seu portfólio hídrico.

De acordo com as empresas, a contratação da energia viabiliza a retomada da produção de alumínio da Alcoa no Maranhão, que havia sido suspensa em 2015. O retorno da produção foi anunciado pela companhia em setembro e tem previsão de início no segundo trimestre de 2022.

Para a AES Brasil, o modelo de contrato em dólar representa uma nova avenida de crescimento. “Criamos um produto inovador, com grande potencial de crescimento, a fim de endereçar um pedido antigo das empresas que têm receita vinculada ao dólar e gostariam de ter seus custos também atrelados à moeda”, disse, em nota, Clarissa Sadock, presidente da AES Brasil. De acordo com Otavio Carvalheira, presidente da Alcoa no Brasil, a possibilidade de firmar contratos de energia em dólar poderá trazer “um enorme benefício” para empresas com atuação global.

Racionamento de energia elétrica ainda é risco e pode tirar 1,9 ponto do PIB, diz LCA

O risco de racionamento em 2022 diminuiu após as chuvas de outubro, mas a possibilidade de faltar energia elétrica no ano que vem ainda é significativa. Um corte de 20% no consumo – como houve em 2001/2002 – ao longo de seis meses subtrairia 1,9 ponto percentual da variação do Produto Interno Bruto (PIB) do país, segundo simulação feita por Bráulio Borges, economista sênior da LCA Consultores.

Ele ainda calculou o impacto em mais dois cenários, com cortes de 5% e 10%, em que as perdas seriam de 0,5 ponto e 1 ponto percentual, respectivamente. É mais um fator de incerteza sobre o PIB do próximo ano, que vem sendo revisado para baixo nas últimas semanas por causa dos riscos fiscais. A LCA estima crescimento de 1% para o PIB do ano que vem. (Valor Econômico)

CCEE lança portal institucional mais dinâmico

A Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) está lançando hoje (08/11) um novo portal institucional para atender às necessidades do setor elétrico. Preocupada em interagir com diversos setores da sociedade, além dos profissionais de seus agentes, a instituição alterou sua linha editorial para uma linguagem mais direta e simples, utilizando recursos gráficos dinâmicos e em diversas páginas do site.

A navegação ficou mais amigável, com a aplicação de técnicas de experiência do usuário e análises dos conteúdos mais acessados. “Fizemos um levantamento quantitativo sobre os conteúdos mais procurados por nossos visitantes. Eram as páginas de preço, notícias, comunicados e informações ao mercado. Estes itens estavam dispersos pelo site e exigiam muitos cliques para serem acessados. Agora, no menu principal, temos as seções dando acesso direto”, explica Flávia Albuquerque, gerente executiva de Relações Institucionais da CCEE.

PANORAMA DA MÍDIA

O diretor de política monetária do Banco Central (BC), Bruno Serra Fernandes, afirmou que “se for necessário aumentar [a Selic] em mais de 1,5 ponto percentual na próxima reunião [do Comitê de Política Monetária], nós precisaremos fazer isso”. A afirmação foi feita em entrevista concedida em inglês à Nikkei Asia na quinta-feira (04/11) e publicada no portal do veículo nesta segunda-feira (08/11). (Valor Econômico)

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A partir desta segunda-feira (08/11), viajantes estrangeiros totalmente vacinados, vão poder entrar nos Estados Unidos. Será necessário apresentar certificado de vacinação e um teste negativo para covid-19 realizado com, no máximo, 72h de antecedência. Menores de 18 anos não precisam comprovar imunização, mas a exigência do teste permanece. Não é necessário fazer quarentena. (Folha de S. Paulo)

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Reportagem do jornal O Estado de S. Paulo informa que o aumento nos índices de desmatamento no país tem como uma das causas a paralisação que o Ministério do Meio Ambiente impôs à fiscalização e às multas aplicadas contra os crimes na floresta. O total de autuações ambientais verificado hoje é o menor registrado em duas décadas, enquanto o desmate volta a bater recordes sucessivos.

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