A Petrobras reduziu, pela segunda vez em agosto, os preços do diesel cobrado das distribuidoras. A partir de amanhã, 12 de agosto, o preço médio de venda do diesel A vai passar de R$ 5,41 para R$ 5,19, uma redução de R$ 0,22 por litro, ou 4%.
Considerando a mistura obrigatória de 90% de diesel A e 10% de biodiesel para composição do diesel comercializado nos postos, a parcela da Petrobras no preço do consumidor cai passar de R$ 4,87 para R$ 4,67 o litro.
Segundo a companhia, essa redução acompanha a evolução dos preços de referência, e é coerente com sua política de preços, “que busca o equilíbrio dos preços com o mercado global”, sem repasse da volatilidade conjuntural aos consumidores.
Há menos de uma semana, em 5 de agosto, a Petrobras reduziu o preço do diesel vendido em R$ 0,20 por litro, para R$ 5,41.
Esta foi a segunda redução dos preços do diesel neste mês e na gestão de Caio Paes de Andrade. Em julho, a estatal cortou duas vezes os preços da gasolina.
Por volta de 12h (de Brasília), os contratos o petróleo Brent com vencimento em outubro tinham leve alta de 1,7%, a US$ 99 o barril. O WTI para setembro subia 2%, a US$ 93,73.
Segundo o presidente da Associação Brasileira de Importadores de Combustíveis (Abicom), Sergio Araujo, a Petrobras está sendo coerente com a política de paridade de preço de importação dos combustíveis. “A Petrobras está fazendo aquilo que está previsto na sua política de precificação de derivados, ou seja, acompanhando a paridade de preço internacional. O Real se valorizou um pouco e o preço do petróleo caiu também. O anúncio de redução [do preço do diesel] está coerente com a política de preços dela [Petrobras]”, afirmou Araujo à MegaWhat.
Na mesma linha, o Credit Suisse afirmou que a Petrobras está acompanhando a tendência de queda nos preços de paridade de importação devido à valorização do real. Segundo a casa de análise, após a redução, o preço do diesel está com prêmio estimado de 3% (R$ 0,15/litro) em relação à paridade de importação.
Em sua conta no Twitter, o presidente Jair Bolsonaro afirmou que o Brasil já está “entre os países com o menor preço médio de combustíveis do mundo, no cenário atual”.
Texto atualizado às 14h17 para inclusão de informações.