O estado de São Paulo possui potencial energético de 3,8 GW para geração solar fotovoltaica, capacidade suficiente para atender mais de 400 mil consumidores. Os dados constam de levantamento da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar).
Na micro e minigeração distribuída, São Paulo possui mais de 3,5 GW de capacidade instalada ocupando a primeira colocação entre os estados. Na sequência aparece Minas Gerais, com 3,44 GW.
De olho nesse potencial, o Governo de São Paulo, por meio da Secretaria de Agricultura e Abastecimento, disponibiliza por meio do Fundo de Expansão do Agronegócio Paulista (FEAP), a linha de Desenvolvimento Rural Sustentável Paulista na atividade de Energia Renovável.
Em 2022, foram R$ 13,6 milhões, que atenderam 115 produtores, em 69 municípios. Em 2023, 109 produtores de 52 municípios, acessaram a linha, com um total de R$ 10,3 milhões.
“A facilitação de acesso às energias renováveis é uma política de transição energética que irá marcar a gestão paulista. Há benefício para a toda a cadeia e para o meio ambiente”, complementa o secretário de Agricultura e Abastecimento de SP, Guilherme Piai.
O teto de financiamento da linha do FEAP é de até R$ 300 mil para pessoa física e até R$ 800 mil para pessoa jurídica. O prazo de pagamento é de até 96 meses, com carência de até 24 meses.
Crescimento da GD no Brasil
A micro e minigeração distribuída (MMGD) teve acréscimo de 7,4 GW em capacidade em 2023, por meio de mais de 625 mil novos sistemas conectados à rede de distribuição, que concederam excedentes e créditos de energia a mais de 837 mil unidades consumidoras. Deste total, praticamente a totalidade é de energia solar fotovoltaica, de acordo com informações da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).
Os estados com mais potência instalada no período foram São Paulo (1,1 GW), Minas Gerais (870 MW), Paraná (630 MW), Rio Grande do Sul (600 MW) e Mato Grosso (530 MW).