Nestlé e Senai abrem edital de R$ 6,25 mi para soluções em transição energética

Natália Bezutti

Autor

Natália Bezutti

Publicado

19/Mar/2024 12:08 BRT

A Nestlé e o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) abriram edital para mapear ideias inovadoras que promovam a transição para uma matriz energética sustentável e que, também, ajudem a melhorar as cadeias produtivas da Nestlé.

A chamada conta com um aporte de R$ 6,5 milhões e receberá soluções com base no tema “Inovação em sustentabilidade energética e eficiência” que está inserida como um dos desafios da chamada “Inovação em Alimentos: Transformando o Futuro do Sistema Alimentar”.

A chamada tem como público-alvo Institutos Senai de Inovação, Institutos de Ciência e Tecnologia (ICT’s) e universidades (públicas ou privadas), empresas da cadeia de valor do setor de alimentos e bebidas, pequenas, médias e grandes empresas, startups, empresas de base tecnológica e agências de fomento para projetos de P&D+I, com CNPJ ativo.

A inscrição, com o desenvolvimento das alianças e submissão das propostas de projetos deve ser feita até o dia 4 de abril de 2024, no site: senaipr.org.br/futuro-alimentar 

O edital conta com o apoio da Confederação Nacional das Indústrias (CNI) e operacionalização pelo Senai Paraná. Do montante disponibilizado, R$ 5 milhões serão aportados pela Nestlé e R$ 1,25 milhão pelo.

As fábricas da Nestlé

Todas as fábricas da companhia operam com energia renovável e todos os resíduos são destinados para coprocessamento, reciclagem ou compostagem. O abastecimento de eletricidade está em linha com a meta global de ser uma empresa Net Zero em 2050.

Além de ampliar sua matriz energética com o uso de biomassa, o próximo passo agora é adotar o biometano como o combustível verde em caldeiras e fornos, em projeto piloto iniciado na fábrica de Araçatuba, em São Paulo.

Com isso, a fábrica passará a ter 20% de sua matriz de gases combustíveis abastecida com biometano até o final de 2024, substituindo o fornecimento que hoje é feito principalmente com gás natural; a maior parcela da energia elétrica e térmica seguirá sendo de fontes renováveis como eólica e biomassa (com 55%).