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Auren e Vivo formam joint-venture para explorar mercado varejista

A Auren Comercializadora de Energia e a Vivo firmaram um acordo de investimento para a formação de uma joint-venture focada na comercialização de soluções customizadas em energia em todo o Brasil. O objetivo é explorar a abertura do mercado livre para a alta tensão a partir de janeiro de 2024, reunindo a experiência da comercializadora no mercado livre com a Vivo, em serviços digitais.

Auren e Vivo formam joint-venture para explorar mercado varejista

A Auren Comercializadora de Energia e a Vivo firmaram um acordo de investimento para a formação de uma joint-venture focada na comercialização de soluções customizadas em energia em todo o Brasil. O objetivo é explorar a abertura do mercado livre para a alta tensão a partir de janeiro de 2024, reunindo a experiência da comercializadora no mercado livre com a Vivo, em serviços digitais.

Com um potencial de cerca de 72 mil empresas que podem migrar para este mercado – entre fábricas, escritórios e estabelecimentos comerciais – a parceria deve ser uma preparação para a nova empresa atuar no segmento de baixa tensão e residencial em um cenário de abertura total do mercado de eletricidade brasileiro.

Dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) mostram que 12,8 mil unidades consumidoras iniciaram os processos de migração para o mercado livre de energia a partir de 2024, sendo 12 mil com demanda menor que 500 kW, os chamados varejistas.

“A operação representa um importante avanço na estratégia de crescimento e no objetivo de longo prazo da companhia, que visa manter sua posição de liderança em comercialização de energia no Brasil. Essa parceria de grande valor combina capilaridade, excelência com clientes e capacidade de customização de produtos de comercialização de energia”, diz a Auren Energia em comunicado divulgado ao mercado nesta segunda-feira, 18 de novembro.

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A conclusão da operação está sujeita à obtenção das autorizações antitruste aplicáveis, sendo que apenas após esse aval a Auren e a Vivo constituirão a joint-venture, na qual cada uma deterá 50% de participação societária.

Adicionalmente à autorização, a nova empresa vai iniciar os procedimentos necessários para obtenção de licenças e autorizações para o desenvolvimento dos seus negócios, e contará com uma equipe própria e totalmente independente.