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Eletrobras adia previsão de privatização para até maio de 2022

A Eletrobras adiou, de fevereiro para até maio de 2022, a capitalização da companhia, na qual a União terá sua participação diluída a menos da metade do capital social, consolidando a privatização da elétrica. O novo cronograma foi apresentado pelo presidente da Eletrobras, Rodrigo Limp, em teleconferência com analistas e investidores sobre o resultado do terceiro trimestre.

Eletrobras adia previsão de privatização para até maio de 2022

A Eletrobras adiou, de fevereiro para até maio de 2022, a capitalização da companhia, na qual a União terá sua participação diluída a menos da metade do capital social, consolidando a privatização da elétrica.

O novo cronograma foi apresentado pelo presidente da Eletrobras, Rodrigo Limp, em teleconferência com analistas e investidores sobre o resultado do terceiro trimestre.

Com a mudança, os dados da companhia a serem utilizados na capitalização serão o do quarto trimestre de 2021. A ideia anterior era utilizar os dados do terceiro trimestre, divulgados na última terça-feira, 16 de novembro.

“Passados esses marcos [etapas restantes do plano de capitalização], aí, sim, teremos a operação de follow-on [capitalização], que, pelo nosso cronograma hoje, será utilizada com dados do quarto trimestre”, disse Limp.

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Segundo ele, a Eletrobras terá um prazo de até 134 dias após a divulgação do resultado do quarto trimestre e anual de 2021 para fazer a capitalização. “Talvez seja até uma janela mais interessante em termos de mercado”, afirmou.

Pelas novas contas, a Eletrobras teria até 14 de maio para fazer a capitalização. “Mas nada impede que façamos em abril”, disse Limp.

Questionado sobre a expectativa com relação à aprovação pelo Tribunal de Contas da União (TCU) da revisão dos valores de outorga e dos recursos que serão destinados à Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), Limp disse que a Eletrobras espera que o órgão aprove os itens ainda em 2021. “Nossa percepção é de que o processo dentro do TCU está dentro da normalidade”, completou o executivo.

*Atualizado às 15h44.

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