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Petrobras vai alterar fórmula de preços de combustíveis e investir em fontes renováveis, diz Prates

A Petrobras vai alterar as regras referentes à fórmula adotada para o preço de combustíveis praticado pela companhia, a paridade de preço de importação (PPI), afirmou o presidente da estatal, Jean Paul Prates, nesta quinta-feira, 2 de março. A nova fórmula, explicou ele, ainda será discutida e terá outros parâmetros, além do PPI.

Petrobras vai alterar fórmula de preços de combustíveis e investir em fontes renováveis, diz Prates

A Petrobras vai alterar as regras referentes à fórmula adotada para o preço de combustíveis praticado pela companhia, a paridade de preço de importação (PPI), afirmou o presidente da estatal, Jean Paul Prates, nesta quinta-feira, 2 de março. A nova fórmula, explicou ele, ainda será discutida e terá outros parâmetros, além do PPI.

“Vamos ter que alterar uma regra interna que se refere ao PPI, mas não vamos ficar muito distantes dentro da paridade internacional”, disse Prates, em sua primeira entrevista coletiva oficial como presidente da maior petroleira do país.

Segundo Prates, o PPI garante uma posição “confortável” ao concorrente da Petrobras e que a companhia não vai praticar preços para “ajudar o concorrente”. Mas a empresa, acrescentou, vai praticar o preço de mercado em que ela estiver atuando.

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“A Petrobras vai praticar preços competitivos de mercado, conforme ela achar necessário, para garantir sua fatia de mercado onde quer que seja. O PPI é o preço do concorrente. O PPI, para a Petrobras, só garante uma posição confortável ao concorrente”, afirmou o executivo.

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Prates também afirmou que o governo anterior, de Jair Bolsonaro, fazia intervenção na Petrobras para beneficiar concorrentes. “Quem era intervencionista era o governo anterior, que mandava a Petrobras praticar o PPI para ajudar o importador”, afirmou. “A refinaria privada é minha competidora”, completou.

O executivo contou ainda que a Petrobras, em sua gestão, vai investir em novas fronteiras de exploração e produção de óleo e gás natural, como a margem equatorial, e em novas tecnologias, entre elas a geração de energia eólica offshore e o hidrogênio.

“[Temos] um futuro promissor com a margem equatorial. E vamos começar a olhar para a energia eólica offshore”, disse Prates. “Os negócios em energia eólica offshore e hidrogênio são novas fronteiras que a Petrobras vai desbravar nos próximos anos, buscando parceria com os maiores players global [do setor]”.

Prates disse ainda que a empresa vai oportunamente apresentar um planejamento estratégico.

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