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Petrobras prevê receita de R$ 17 bi com térmicas contratadas em leilão

A Petrobras garantiu uma receita fixa de R$ 17 bilhões até 2041 com a contratação das termelétricas a gás natural Termorio e Ibirité, no leilão de reserva de capacidade realizado no fim do ano passado, afirmou o diretor Financeiro e de Relações com Investidores, Rodrigo Araujo, nesta quinta-feira, 24 de fevereiro. “Vale destacar que apenas a receita fixa contratada no último leilão de 2021 remunera adequadamente o nosso parque termelétrico”, disse o executivo, durante teleconferência com analistas e investidores sobre o resultado da companhia em 2021, um lucro líquido recorde de R$ 106,6 bilhões.

Petrobras prevê receita de R$ 17 bi com térmicas contratadas em leilão

A Petrobras garantiu uma receita fixa de R$ 17 bilhões até 2041 com a contratação das termelétricas a gás natural Termorio e Ibirité, no leilão de reserva de capacidade realizado no fim do ano passado, afirmou o diretor Financeiro e de Relações com Investidores, Rodrigo Araujo, nesta quinta-feira, 24 de fevereiro.

“Vale destacar que apenas a receita fixa contratada no último leilão de 2021 remunera adequadamente o nosso parque termelétrico”, disse o executivo, durante teleconferência com analistas e investidores sobre o resultado da companhia em 2021, um lucro líquido recorde de R$ 106,6 bilhões.

Segundo ele, o leilão foi uma oportunidade de recontratação de usinas da companhia, principalmente aquelas movidas a agás natural.

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Com relação ao leilão, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), porém, consultará o Ministério de Minas e Energia sobre um eventual cancelamento do resultado do certame.

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Venda de ativos

Com relação ao programa de venda de ativos, Araujo lembrou que a companhia registrou uma entrada de caixa total de US$ 5,6 bilhões, entre o início de 2021 e 23 de fevereiro deste ano, a partir de desinvestimentos. O valor total da assinatura de contratos de venda de ativos no mesmo período somou US$ 6,8 bilhões.

Sobre a venda de refinarias, Araujo destacou que a venda da RLAM (BA), Reman (AM) e SIX (PR), forçam a Petrobras a se adaptar a novas estratégias de competitividade no mercado de derivados de petróleo.

“Os nossos maiores contratos já possuem cláusulas que permite termos comerciais flexíveis e adaptáveis às necessidades de cada cliente”, disse o diretor de Comercialização e Logística da Petrobras, Cláudio Mastella, presente ao evento.

Demanda robusta

Segundo ele, a demanda por combustíveis da companhia continua robusta. “O que aconteceu em novembro e dezembro se repetiu em janeiro e fevereiro”, completou.

Mastella reforçou que a companhia segue praticando preços dos combustíveis em linha com os preços de importação e evitando repassar volatilidades para o consumidor. Ele acrescentou que a companhia está observando a volatilidade específica do mercado hoje, após o ataque da Rússia à Ucrânia.

(Foto: Stéferson Faria)

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