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CPFL Energia inicia operação de ativo relicitado da Eletrosul em 2018; saiba como estão os demais

A CPFL Energia comunicou a entrada em operação do empreendimento Sul II, composto por instalações no estado do Rio Grande do Sul. O ativo que pertencia à Eletrosul foi licitado no leilão de transmissão de dezembro de 2018, que contou com outros três lotes pertencentes à empresa e que tiveram a caducidade do contrato declarada pelo Ministério de Minas e Energia (MME).

CPFL Energia inicia operação de ativo relicitado da Eletrosul em 2018; saiba como estão os demais

A CPFL Energia comunicou a entrada em operação do empreendimento Sul II, composto por instalações no estado do Rio Grande do Sul. O ativo que pertencia à Eletrosul foi licitado no leilão de transmissão de dezembro de 2018, que contou com outros três lotes pertencentes à empresa e que tiveram a caducidade do contrato declarada pelo Ministério de Minas e Energia (MME).

O projeto Sul II possui 85,4 quilômetros de extensão, sendo 100% controlado pela CPFL Geração, com uma Receita Anual Permitida (RAP) prevista de R$ 43,1 milhões, valor referente ao ciclo 2022-2023.

Com a entrada do empreendimento o portfólio de ativos de transmissão em operação da CPFL Energia passa a contar com seis projetos, tendo uma RAP de aproximadamente R$ 1,06 bilhão e cerca de 6,4 mil km de linhas.

Outro lote que já está em operação, foi arrematado pelo Consórcio Chimarrão na época – o controlador do consórcio passou por transferência de titularidade – e envolvendo 1.193 km. As instalações iniciaram a operação em março de 2022, refletindo uma antecipação média de 400 dias em relação ao prazo de 48 meses de construção.

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A Taesa também arrematou um dos empreendimentos relicitados da Eletrosul, envolvendo 587 km, seccionamentos e subestações. Neste caso, segundo monitoramento da Aneel, o atraso médio é de 81 dias. 

O último dos quatro lotes relicitados ficou com a Sterlite, com linhas de 316 km de extensão, e com atraso médio de 80 dias para conclusão. Em alguns casos, o atraso chega a quase 200 dias.

Segundo relatório da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) de fiscalização dos empreendimentos de transmissão em andamento, num total de 474 projetos, o atraso médio é de 15 dias. O levantamento ainda aponta que 41,35% estão com o cronograma em dia, 20,68% em atraso, e quase 37% com o cronograma adiantado.

Leilão de 2018

A Eletrosul chegou a negociar a venda dos ativos para a Shangai Electric, no entanto, a chinesa  desistiu da compra. A empresa ainda tentou vender as concessões para um consorcio com a participação da JAAC – que recentemente teve declarado o processo de caducidade de cinco empreendimento.

Na época, a diretoria da Aneel entendeu que, apesar dos esforços da Eletrosul, já havia prolongado a discussão por muito tempo, dando todas as oportunidades para que o caso fosse resolvido. Assim, recomendou a caducidade dos contratos ao Ministério de Minas e Energia (MME) e, na sequência, considerou os lotes para o leilão de transmissão que ocorreria em dezembro.

O leilão de 20 de dezembro de 2018 atraiu investimentos da ordem de R$ 13,2 bilhões, com projetos localizados em 11 estados.

O diretor Sandoval Feitosa, que participou da cerimônia do certame, apontou que quando a Eletrosul estava negociando com a Shanghai, a receita anual permitida (RAP) era de R$ 424 milhões, contra os R$ 654 milhões ofertados pela estatal.

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