A Petrobras informou que as vendas de ativos já assinadas, que somam cerca de US$ 2 bilhões, não devem ser suspensas. A 3R Petroleum já informou ao mercado que o processo de transição do Polo Potiguar, comprado da estatal por US$ 1,38 bilhão, será retomado.
A dúvida sobre os acordos fechados veio à tona depois que a estatal informou que o Ministério de Minas e Energia (MME) pediu a suspensão dos desinvestimentos por 90 dias, para que a estratégia da companhia pudesse ser reavaliada.
Além do Polo Potiguar, a companhia também fechou a venda dos campos de Pescada, Arabaiana e Dentão, em águas rasas da Bacia Potiguar, para a 3R por US$ 1,5 milhão. Outros negócios já assinados envolvem a venda da refinaria Lubnor, no Ceará, para a Grepar Participações, por US$ 34 milhões, a venda dos polos Golfinho e Camarupim, para a BW Energia, por US$ 75 milhões, e a venda do Porto Norte Capixaba, no Espírito Santo, para a Seacrest, por US$ 544 milhões.
A Seacrest também informou hoje o mercado que foi convidada pela Petrobras a retomar as reuniões para transferência do ativo.
Em comunicado, a Petrobras disse que os processos de venda de ativos que ainda não foram assinados seguirão em análise.
É o caso do Polo Bahia Terra, que estava sendo negociado com a Eneva e a Petroreconcavo. Na terça-feira, 14 de março, a estatal comunicou que está tomando as providências necessárias para retomar a produção até o mês de abril.