A produção no pré-sal chegou aos 3.268 milhões de barris de óleo equivalente por dia (boe/d) em fevereiro deste ano, correspondendo a 78,1% da fabricação brasileira no período, maior percentual de participação já registrado. Os dados foram divulgados pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).
No total, foram produzidos 2.566 milhões de barris diários (bbl/d) de petróleo e 111,55 milhões de metros cúbicos por dia (m³/d) de gás natural via 136 poços, alta de 3,2% em relação ao mês anterior e de 15% na comparação com o mesmo mês do ano anterior.
O pré-sal está localizado em uma área de aproximadamente 149 mil quilômetros quadrados no mar territorial entre os estados de Santa Catarina e Espírito Santo. No período, o campo de Tupi, no pré-sal da Bacia de Santos, Rio de Janeiro, foi o maior produtor de petróleo e gás, registrando 824,5 mil bbl/d de petróleo e 38,81 milhões de m³/d de gás natural.
Já o maior produtor em instalações com unidade de processamento de petróleo e gás [FPSO] foi Guanabara, que fabricou 178,776 mil bbl/d de petróleo e 11,45 milhões de m3/d de gás natural na jazida compartilhada de Mero, também situada na Bacia de Santos.
Segundo a ANP, os campos marítimos produziram 97,9% do petróleo e 87,1% do gás natural. Os ativos operados pela Petrobras, sozinha ou em consórcio com outras empresas, foram responsáveis por 92,25% do total fabricado. A produção teve origem em 5.381 poços, sendo 496 marítimos e 4.885 terrestres.
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