A venda de energia elétrica pela Raízen no terceiro trimestre do ano-safra de 2023/2024 alcançou 9,5 mil GWh, ante 1,7 mil GWh registrados em igual período da safra passada. O volume foi comercializado ao preço médio entre R$ 250 a R$ 270. Para a companhia, o avanço ocorreu devido a expansão dos volumes de geração distribuída e comercialização.
No final de 2023, em entrevista à MegaWhat, Fábio Marcelino, gerente Comercial da Raízen Power, declarou que a companhia acredita que a complementariedade do portfólio pode aumentar o número de clientes. No segundo trimestre da safra 23’24 a empresa já havia registrado uma expansão de 25% na comercialização de energia solar e outras fontes renováveis, com 7,9 mil GWh.
A produção de etanol de segunda geração foi de 8,9 milhões de m³ no terceiro trimestre da safra 23’24. Nessa área, a empresa quer alcançar a marca de 20 usinas até 2030, em um investimento de R$ 24 bilhões. A empresa já tem uma usina do tipo, que produz o combustível em escala comercial, mas considerada uma planta-piloto, com capacidade de produção de 30 milhões de litros por safra.
No segmento de combustíveis, a Raízen estima uma venda entre 7,1 milhões e 7,2 milhões de metros cúbicos de combustíveis no Brasil no terceiro trimestre do ano-safra de 2023/2024, crescimento entre 1,2% e 2,7% em relação ao período homólogo.
Em comunicado divulgado nesta terça-feira, 16 de janeiro, a companhia afirma, a partir de informações preliminares e não auditadas, que o volume está estável, apesar do aumento da oferta de diesel no país ao longo do trimestre.
Na Argentina e no Paraguai, a Raízen comercializou entre 1,8 milhões e 1,9 milhões de m³ no período. Segundo a companhia, no período, houve uma estratégia de suprimentos e manejo de preços no varejo, apesar da volatilidade macroeconômica na Argentina.
Em relação a comercialização de etanol, a Raízen vendeu 1,4 milhão de m³, redução de 17,6% na mesma comparação. O preço médio ficou entre R$ 2,5 mil e R$ 2,7 mil o metro cúbico.