A Shell possui um portfólio de 4 a 5 GW de capacidade instalada de projetos de geração de energia solar no Brasil, afirmou o presidente da companhia no país, Cristiano Pinto da Costa, nesta terça-feira, 23 de agosto.
O executivo lembrou que neste ano a empresa assinou um memorando de entendimentos com a siderúrgica Gerdau para a construção de um parque solar de 260 MWp, em Minas Gerais. Cada empresa terá 50% do empreendimento.
Na área de eólicas offshore, Costa também ressaltou que a empresa protocolou no Ibama um total de 17 GW de projetos do tipo para licenciamento ambiental.
Em média, a Shell investe globalmente entre US$ 7 bilhões a US$ 8 bilhões por ano em petróleo e gás natural e algo entre US$ 2 bilhões e US$ 3 bilhões anualmente em projetos de fontes renováveis. Segundo Costa, a tendência é que, no futuro, haja o balanceamento desses valores.
Na área de óleo e gás, o presidente da Shell Brasil ressaltou ainda que o petróleo do pré-sal brasileiro possui baixo custo de produção e baixa intensidade de carbono, em comparação com o petróleo extraído em outras regiões do planeta.
O executivo participou de painel no Shell Talks, evento organizado pela companhia para discutir o futuro da energia, no Rio de Janeiro.
Presente ao evento, André Clark, diretor-geral da Siemens Energy Brasil, afirmou que o Brasil possui o mais baixo custo marginal de fontes renováveis do planeta. “O Brasil é a potência energética verde dessa nova conjuntura.
Nessa linha, o presidente do BNDES, Gustavo Montezano, afirmou que o Brasil tem oportunidade de exportar energia limpa e gerar valor no país, por meio da produção de produtos acabados de valor agregado consumindo energia de fontes renováveis.