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Enel tem dez dias para pagar multa de R$ 165 milhões à Aneel por apagão em São Paulo – Edição do Dia

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aplicou ontem (15/2) mais uma multa de R$ 165,8 milhões à distribuidora Enel São Paulo, por causa do apagão no estado em novembro de 2023. A multa foi aplicada pela Superintendência de Fiscalização Técnica.

O prazo para a empresa recorrer começou a contar nesta quinta e é de 10 dias. A empresa também pode renunciar ao direito de interpor recurso, com redução de 25% no valor da multa, que pode ser paga em até 20 dias. A Enel já havia sido multada na última semana, no mesmo valor de R$ 165,8 milhões, por “prestar serviço inadequado” nos últimos dois anos.

Dessa vez, a área técnica da Aneel concluiu que houve falha da Enel em restabelecer o fornecimento de energia depois do blecaute por causa das fortes chuvas em São Paulo, em 3 de novembro de 2023. Na ocasião, cerca de 2,1 milhões de imóveis ficaram sem energia após tempestades no estado. (O Globo)

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Elétricas que não aceitarem mudança de contrato terão de devolver concessão

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Reportagem da Folha de S. Paulo indica que o Ministério de Minas e Energia (MME) deve publicar as diretrizes para a renovação dos contratos de concessão em dois meses. As concessionárias que não concordarem em refazer os termos do contrato terão de devolver a concessão, que será novamente licitada.

O jornal informa que, ao todo, 20 distribuidoras espalhadas pelo país têm contratos vencendo até 2031. Juntas, elas atendem cerca de 55 milhões de consumidores. EDP Espírito Santo é a primeira delas. Sua concessão vence em 2025. É seguida por Light e Enel Rio (2026).

De acordo com a reportagem, a ideia do ministério é elevar as exigências de qualidade das distribuidoras, apertando os critérios de DEC (que mede o tempo de interrupção dos serviços de fornecimento de energia para cada residência ou empresa) e os de FEC (frequência dos episódios de interrupção).

A reportagem destaca, ainda, que, recentemente, o governo sofreu um revés porque esperava que o Tribunal de Contas da União (TCU) desse aval para que as diretrizes fossem aprovadas.

No entanto, a corte disse que caberia ao ministério definir que medida iria tomar em relação aos contratos (renovar ou relicitar). O tribunal decidiu que julgará caso a caso. Mesmo assim, o ministério trabalha em cima das recomendações feitas pelo ministro do TCU, Antônio Anastasia, que relatou esse processo.

Renovação das concessões em energia elétrica é positiva e favorece investimentos, diz S&P

A decisão recente do Tribunal de Contas da União (TCU) que autorizou o governo a renovar concessões de distribuidoras de energia elétrica é positiva para as empresas do setor, diz a agência S&P Global Ratings, conforme informação do Valor Econômico.

Para os analistas liderados por Bruno Ferreira, a ausência de necessidade de pagamento de bônus à União é em linha com as expectativas e apoia a manutenção das métricas de crédito dessas empresas. A definição do modelo de renovação aumenta a visibilidade e apoia os esforços de refinanciamento das empresas de energia, diz a S&P.

Na avaliação da agência, as distribuidoras vão continuar a realizar investimentos vultosos nas suas concessões por conta das mudanças no setor, incluindo digitalização de redes, descentralização da geração de energia e medidas em relação às mudanças climáticas.

Auditoria prévia de Adnoc e Petrobras na Braskem deve acabar em 2 ou 3 semanas, dizem fontes

O Valor Econômico informa que os dois processos de auditoria prévia em curso na Braskem, um conduzido pela Empresa Nacional de Petróleo de Abu Dhabi (Adnoc) e outro pela Petrobras, estão caminhando bem e devem ser concluídos em duas ou três semanas.

O processo de auditoria da Petrobras, que é a segunda maior acionista da petroquímica brasileira e tem direito de preferência sobre a fatia da sócia Novonor, começou antes que o da Adnoc, mas ambos “seguem acontecendo”, disse uma fonte da reportagem. A expectativa é que essa etapa seja concluída ainda no primeiro trimestre.

PANORAMA DA MÍDIA

Folha de S. Paulo: Prévia da arrecadação do governo em janeiro indica um crescimento real (acima da inflação) em torno de 6%, com a entrada de R$ 280 bilhões nos cofres federais, de acordo com dados do portal Siga Brasil. O desempenho das receitas no primeiro mês do ano ganhou atenção dos analistas econômicos após o secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron, revelar em entrevista à Folha que o resultado estava acima do esperado e que o bloqueio de despesas poderia ser zero na primeira avaliação do Orçamento deste ano.

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Valor Econômico: A presença do capital estrangeiro em fusões e aquisições (M&A, na sigla em inglês) realizadas no país aumentou em 2023, atingindo a maior participação em pelo menos sete anos. As transações com compradores de fora do país responderam por 50,1% das 371 operações efetivadas, segundo levantamento da assessoria financeira Seneca Evercore.

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O Estado de S. Paulo: Grandes bancos como Itaú Unibanco e Bradesco estão caminhando em direção contrária a pesos pesados dos Estados Unidos e da Europa no atendimento a brasileiros endinheirados. Enquanto as instituições locais ampliam suas equipes em busca de elevar a captação de recursos no exterior e abocanhar uma fatia maior do mercado de private banking, rivais como o americano JP Morgan e o francês BNP Paribas têm se voltado ao cliente ultra high.

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O Globo: Em entrevista, ontem (15/2), o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, reconheceu uma série de falhas que facilitaram a fuga de dois detentos no presídio federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte — a primeira já registrada em uma unidade do sistema penitenciário sob tutela da União. Entre os erros apontados pelo recém-chegado à pasta, estão problemas no sistema de câmeras, já que parte dos equipamentos estava desligada, e no de iluminação, com corredores às escuras.

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