Autorização

MGas, da J&F, recebe aval para importar gás da Argentina e da Bolívia

Autorização foi publicada no Diário Oficial da União

Instalação de gás natural.
Instalações de gás natural. Primeiro leilão de gás natural da União, pela PPSA, deve ocorrer em 2025 | Crédito: Tauan Alencar/MME

MGas Comercializadora, joint-venture entre a J&F e a Inner Grow, recebeu aval da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) para importar gás natural, com origem da Bolívia e Argentina, para atendimento de todas as regiões do país.

O volume autorizado é de até 10 milhões de metros cúbicos por dia, com transporte dutoviário e locais de entrega no Brasil nas cidades de Corumbá, no Mato Grosso do Sul, Cuiabá, no Mato Grosso, e Uruguaiana, no Rio Grande do Sul.

A MGas deverá apresentar à ANP os contratos de compra e venda de gás natural celebrados com o fornecedor estrangeiro no prazo de 30 dias. A empresa também deverá apresentar à ANP, até o dia 25 de cada mês, relatório detalhado sobre as operações de importação realizadas no mês imediatamente anterior.

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Gás da J&F

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Em seu site, a MGas diz ser “um investimento estratégico e sinérgico com o portfólio da J&F para expansão e desenvolvimento de ativos no mercado de gás natural e biometano”. Com 15 anos no mercado, a companhia é um agente independente (não produtor) que integra oferta e demanda, promovendo o desenvolvimento da oferta de gás natural doméstico e importado. Ao todo, a empresa comercializa 841 mil/m³ no mês.

Em dezembro do ano passado, o grupo J&F anunciou a entrada no setor de óleo e gás com a aquisição da Fluxus. A transação ocorreu logo após a compra, pela Fluxus, de ativos em produção na Argentina.

Investidores

A Inner Grow é um grupo independente de investidores com experiência em projetos voltados ao setor de gás natural e o setor de energia elétrica como o desenvolvimento de terminais de GNL, tendo sido responsável pelo desenvolvimento dos terminais de GNL de Sergipe, Pará e Santa Catarina.

Aval para a Shell

Do lado da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), a Shell Energy do Brasil foi autorizada a atuar como agente comercializador de energia elétrica no âmbito da CCEE.  A atividade poderá ser exercida por meio de sua filial.