Óleo e Gás

PPSA aprova plano estratégico e prevê aumento de 30% na receita para União em 2024

A Pré-Sal Petróleo (PPSA), estatal que gerencia os contratos de partilha no pré-sal pela União, aprovou seu plano estratégico 2024-2028, que traz como metas o aumento da atratividade das reservas no pré-sal, a avaliação de novos modelos de comercialização para o óleo e gás da União – inclusive em relação a mudanças regulatórias para atender a diretrizes do Gás para Empregar – e a descarbonização das atividades no polígono.

PPSA aprova plano estratégico e prevê aumento de 30% na receita para União em 2024

A Pré-Sal Petróleo (PPSA), estatal que gerencia os contratos de partilha no pré-sal pela União, aprovou seu plano estratégico 2024-2028, que traz como metas o aumento da atratividade das reservas no pré-sal, a avaliação de novos modelos de comercialização para o óleo e gás da União – inclusive em relação a mudanças regulatórias para atender a diretrizes do Gás para Empregar – e a descarbonização das atividades no polígono.

No plano, também são detalhadas as projeções de produção de óleo e gás da União e a receita a ser obtida. Para 2024, a PPSA avalia que a receita para a União deve chegar a R$ 7,82 bilhões, valor que corresponde a aumento de 30% em relação a 2023. Para isso, considera preço de referência do barril a US$ 68,00 e o câmbio a R$ 5,00 por dólar. O volume comercializado em 2024 deve aumentar 37%, a 21,75 milhões de barris de óleo e 59,84 milhões de m³ de gás natural.

Em 2028, a PPSA estima alcançar 417 mil barris por dia e 2,9 milhões de m³ de gás para a União. Segundo as projeções da estatal, o pico de produção no pré-sal deve ocorrer em 2029 com 564 barris de óleo e 3,5 milhões de m³ de gás por dia para a União.

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Diretrizes para o período

Segundo o plano estratégico da PPSA, no período de 2024 a 2028 a empresa pretende identificar ações e construções regulatórias para aumentar a atratividade das áreas do pré-sal.

Assim, a partir de 2024 a PPSA deve estudar formas de “viabilizar a comercialidade de áreas exploratórias nos contratos atuais e futuros”, bem como avaliar o potencial não contratado do pré-sal e pós-sal no polígono. Também está na pauta a avaliação dos contratos de partilha em relação às melhores práticas mundiais. Os resultados serão encaminhados ao Ministério de Minas e Energia (MME) e à Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

Outra diretriz é voltada para o aprimoramento da comercialização de petróleo e gás natural, com objetivo de garantir os melhores resultados para a União e priorizar o abastecimento nacional de combustíveis derivados de petróleo.

Estas metas consideram os objetivos do programa Gás para Empregar, que prevê, entre outras propostas, o swap de óleo por gás da União – que poderia aumentar a disponibilidade de gás no mercado brasileiro, mas que depende de mudanças regulatórias importantes, inclusive no objeto da PPSA. No planejamento da estatal, está prevista iniciativa para “identificar as mudanças nos normativos legais que viabilizem avanços no modelo de comercialização de óleo e gás”.

A PPSA também pretende avançar na descarbonização no pré-sal. Há um comitê interno para estudar o tema, mas ainda não há metas definidas para a descarbonização das atividades no polígono.

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Por fim, a PPSA espera aumentar o quadro de pessoal com a realização de concurso público para “atender ao crescimento de suas atividades”. O processo está previsto para o segundo semestre de 2024 e a expectativa é de que os aprovados ingressem na empresa em 2025.