Hidrogênio

Brasil perdeu a oportunidade de ser fabricante de painéis solares, diz ministro

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, avalia que o Brasil perdeu uma oportunidade de ser fabricante de painéis fotovoltaicos. “Nós temos um dos maiores potenciais de geração solar do mundo, mas infelizmente perdemos a janela de produzir os painéis no Brasil e a China praticamente virou monopolista desse importante elo da cadeia” disse a jornalistas em evento de posse do novo presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Thiago Prado, nessa sexta-feira, 29 de setembro, no Rio de Janeiro.

Brasil perdeu a oportunidade de ser fabricante de painéis solares, diz ministro

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, avalia que o Brasil perdeu uma oportunidade de ser fabricante de painéis fotovoltaicos. “Nós temos um dos maiores potenciais de geração solar do mundo, mas infelizmente perdemos a janela de produzir os painéis no Brasil e a China praticamente virou monopolista desse importante elo da cadeia” disse a jornalistas em evento de posse do novo presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Thiago Prado, nessa sexta-feira, 29 de setembro, no Rio de Janeiro.

Silveira espera “não deixar acontecer com o hidrogênio o que aconteceu com as solares” e reafirmou que enviará ao Congresso o marco legal do hidrogênio verde até o fim do ano. Ele também mencionou o acordo de descarbonização anunciado nesta quinta-feira pela Petrobras e Vale. “As duas maiores empresas do Brasil estão protagonizando a transição energética e descarbonizando suas próprias matrizes de produção”, disse.

O ministro criticou a política de transformação da Vale: “A Vale pode ir além de descarbonização da sua cadeia. Tem que deixar de ser uma empresa quase exclusivamente extrativista para que possa também manufaturar parte de sua produção no Brasil”, declarou. Segundo Silveira, hoje parte da produção da Vale está localizada em Omã por conta da competitividade do gás no país do Oriente Médio. Para o ministro, essa seria mais uma demonstração de que o Brasil precisa explorar a Margem Equatorial.

Silveira também adiantou que planeja identificar linhas de transmissão que precisam ser reforçadas até o fim de 2024, que seriam formatadas em novos lotes para leilão.

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Novo presidente da EPE

Thiago Prado assumiu nesta sexta-feira a presidência da EPE, após ter sido eleito no último dia 15 de setembro, na 246ª reunião do Conselho de Administração da EPE. Ele é doutor em Engenharia Elétrica e faz parte do quadro efetivo da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

Ao longo da carreira, trabalhou em várias instituições. Ocupou posições no Ministério de Minas e Energia (MME), Secretaria de Energia (SEN), na Eletronorte e no Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Renováveis (Ibama).

Prado começou como Especialista em Regulação do Serviço Público de Energia da ANEEL. Antes de receber o convite para assumir a presidência da EPE, ocupava o cargo de diretor do Departamento de Outorgas de Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica e Interligações Internacionais no Ministério de Minas e Energia.