Óleo e Gás

Após reajuste do diesel, Petrobras deve elevar preço do gás para distribuidoras em 4%

Após a turbulência nos últimos dias em relação ao reajuste dos preços dos combustíveis, que culminou com o aumento de 8,9% do preço médio do diesel vendido pela Petrobras, a estatal deve aplicar um reajuste da ordem de 4% no preço dos contratos de gás natural fornecido para as distribuidoras a partir de novembro. Este será o quinto aumento trimestral consecutivo do preço do insumo da petroleira. A estimativa faz parte de levantamento feito pela Comerc Gás, empresa especializada na gestão de consumo de gás natural, considerando as cotações do petróleo Brent e do câmbio, no período de julho a setembro, que compõem o preço do insumo fornecido pela estatal para as distribuidoras.

Após reajuste do diesel, Petrobras deve elevar preço do gás para distribuidoras em 4%

Após a turbulência nos últimos dias em relação ao reajuste dos preços dos combustíveis, que culminou com o aumento de 8,9% do preço médio do diesel vendido pela Petrobras, a estatal deve aplicar um reajuste da ordem de 4% no preço dos contratos de gás natural fornecido para as distribuidoras a partir de novembro. Este será o quinto aumento trimestral consecutivo do preço do insumo da petroleira.

A estimativa faz parte de levantamento feito pela Comerc Gás, empresa especializada na gestão de consumo de gás natural, considerando as cotações do petróleo Brent e do câmbio, no período de julho a setembro, que compõem o preço do insumo fornecido pela estatal para as distribuidoras.

O novo reajuste do preço do gás natural deve ser influenciado pelo aumento de cerca de 6,4% do preço do petróleo Brent, que saiu de uma média de US$ 68,83/barril, no período de abril a junho, para US$ 73,24/barril entre julho e a última segunda-feira, 27 de setembro. Esta alta deverá ser parcialmente compensada pela queda de 1,5% da média do câmbio, na mesma comparação, passando de R$ 5,3 para R$ 5,22.

Com o novo reajuste, o preço médio do gás natural fornecido pela Petrobras (considerando a molécula e o transporte) deverá ser de R$ 2 por m³ para algumas distribuidoras e de R$ 2,05 por m³ para outras. O valor médio atual é de R$ 1,92 por m³ para algumas empresas e de R$ 1,98 por m³ para outras. Para efeito de comparação, em outubro do ano passado, o preço médio do gás era de R$ 0,94 por m³ para umas concessionárias e de R$ 0,97 por m³ para outras.

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“Apesar do percentual de reajuste agora em novembro não ser muito elevado, é mais um baque para os usuários que têm experimentado no último ano aumentos consecutivos. Como o reajuste do gás comercializado pela Petrobras às distribuidoras é indexado ao Brent e ao câmbio, a sua variação impacta diretamente o custo do gás para os usuários finais. Com a abertura de mercado, são esperados preços mais competitivos de gás natural”, observa Renata van der Haagen, coordenadora de gestão de gás natural da Comerc Gás.

GLP

Com relação ao gás liquefeito de petróleo (GLP), o conselho de administração da Petrobras aprovou a destinação de R$ 300 milhões para a criação de um programa de subsídio ao fomento do combustível para famílias em situação de vulnerabilidade social. O programa terá duração de 15 meses.

Segundo a estatal, o programa se justifica pelos efeitos da situação excepcional e de emergência decorrentes da pandemia de Covid-19.

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