A assinatura do acordo de coparticipação no campo gigante de Búzios, com a PPSA e as chinesas CNODC e a CNOOC, e a revisão para cima da curva de preços do petróleo influenciaram o salto de 12% das reservas provadas da Petrobras em 2021, em relação ao ano passado, totalizando 9,88 bilhões de barris de óleo equivalente (BOE).
O Credit Suisse destacou, em relatório assinado pelos analistas Regis Cardoso e Marcelo Gumiero, que, após seis anos de estagnação ou queda das reservas, a Petrobras reverteu a tendência com um aumento expressivo de 1,97 bilhão de BOE no ano passado.
Os fatores que influenciaram o aumento das reservas provadas foram parcialmente compensados pela venda de ativos de exploração e produção, no âmbito do plano de desinvestimentos da estatal.
De acordo com a Petrobras, do total de reservas provadas contabilizado no fim do ano passado, 85% são de petróleo e 15%, de gás natural o indicador R/P, que mede a relação entre reservas provadas e a produção, aumentou de 9,6 para 11 anos.
Às 10h14, as ações preferenciais da Petrobras (PETR4) eram negociadas com queda de 0,31%, a R$ 32,44. Já as ações ordinárias (PETR3), registravam queda de 0,72%, negociadas a R$ 35,63.